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Música

Banda de Santa Teresa é aposta de Rick Bonadio


Imagem ilustrativa da imagem Banda de Santa Teresa é aposta de Rick Bonadio
Anderson Marques, Rodson Rudio e Bruno Novelli querem que o rock nacional volte aos holofotes |  Foto: Divulgação

O desejo de que o rock nacional volte aos holofotes é o que move o grupo capixaba Capitão Morgan. Formada há sete anos em Santa Teresa, região Serrana do Estado, a banda tem trabalhado duro para que, se depender deles, isso se torne uma realidade.

Tanto que, ao surgir a chance de assinar com o Midas Music, gravadora do produtor musical Rick Bonadio, a banda, que tem como integrantes Rodson Rudio (guitarra e vocal), Bruno Novelli (baixo) e Anderson Marques (bateria), abraçou a oportunidade.

“Ficamos muito surpresos por termos chamado a atenção do Midas. O Bonadio é um visionário, rico de informação e com um olhar muito atento para o mercado”, diz Rodson , elogiando o produtor que é apelidado de Midas, assim como o personagem da mitologia grega que tem capacidade de transformar em ouro tudo o que toca.

Quatro dessas músicas já ganharam os serviços de streaming. “Descompasso” fala sobre a beleza e foça da mulher e “Vícios” aborda o tema da superação.
Já “O Agora” tem como fio condutor o recomeço. Por último está “Olhos Fechados”, uma faixa que versa sobre despedidas e possíveis reencontros entre os casais.

Mas como se deu esse primeiro contato? Rodson explica: “Mandamos um material para o Midas Music e quem nos recebeu foi o Fernando Prado, braço direito do Rick. E ele gostou muito do nosso som”, relembra o músico, que diz que a banda começou a compor canções autorais há pouco tempo.

“O Capitão Morgan começou a compor suas próprias músicas em 2017. Antes, tocávamos músicas covers de artistas do rock clássico, dos anos 1980 e 90 e até grupos mais modernos, como Kings of Leon, Muse e Colplay”, afirma Rodson.

Para o guitarrista e vocalista do Capitão Morgan, todo esse tempo tocando músicas de outros artistas foi fundamental e os ajudou a entender melhor o que o público roqueiro busca e curte ouvir.

“Estamos tocando há pelo menos 15 anos na noite. Antes do Capitão, tivemos outros projetos autorais. Toda essa experiência de tocar música autoral e de outros artistas traz uma visão diferente do mercado”, explica o artista, que tenta definir o som que encantou Rick Bonadio e companhia.

“Não sei definir o nosso som. Mas sinto que ele tem referências que vão desde o hardcore ao rock clássico. Acredito que fazemos o rock essencial do power trio. Não definimos um estilo próprio, mas a essência da banda é o rock em power trio com elementos elétricos”, ressalta o músico.


ENTREVISTA | Rodson Rudio, guitarrista e vocalista “Somos uma banda de rock”


AT2 Assinaram com a gravadora do Rick Bonadio, um dos maiores produtores do País. Como a banda está se movimentando desde então?
Rodson Rudio - Estamos em fase de lançamento. A pandemia atrapalhou um pouco o segmento musical e artístico. Normalmente, esse tipo de atividade é a primeira a parar e a última a voltar. Então, aproveitamos esse momento para trabalhar nosso EP. Desde de setembro, lançamos a primeira música e, agora em novembro, lançamos a última.

Ter músicas próprias é algo recente comparando com o tempo que vocês estão juntos. Estar numa gravadora como a Midas tem as suas vantagens?
É óbvio que a chancela da gravadora nos ajuda muito. Mas esse é um projeto novo. Começamos a compor nossas próprias canções em 2017 e agora estamos trabalhando para conquistar um novo público.

Imagem ilustrativa da imagem Banda de Santa Teresa é aposta de Rick Bonadio
|  Foto: Divulgação

Qual particularidade do som do Capitão Morgan você acredita que chamou a atenção da gravadora?
Somos uma banda de rock, um estilo que ficou às margens do mainstream. Nós reunimos no nosso som elementos da música eletrônica, algo que poucas bandas hoje em dia fazem. Talvez isso tenha chamado a atenção deles. 

Chegaram a tocar em 2013 na Europa. O que levaram dessa experiência?
Fizemos shows na Inglaterra, Itália e Holanda. Fizemos um intercâmbio com bandas de lá. Tocar na Inglaterra, por exemplo, foi a realização de um sonho. Apesar de terem sido apresentações pequenas, nos trouxe muita experiência.

Como foi a experiência de vocês com a música autoral? Qual foi o estalo que tiveram para seguir esse caminho?
A nossa experiência com música autoral foi orgânica. A gente, ainda quando tocava música de outras bandas, colocava  três a quatro músicas nossas nos shows. E elas foram bem assimiladas pelo público. Isso nos encorajou a continuar nessa caminhada. 

Quando percebemos, a gente tinha a mesma quantidade de covers no repertório que músicas autorais. Acho que a gente fez a coisa certa. Um ano depois, tínhamos 30 músicas pré-produzidas. 

É uma tarefa difícil para vocês compor rock em português?
Nosso repertório sempre foi muito eclético. Tínhamos muitas músicas de bandas de rock do Brasil. Particularmente, não rolou essa dificuldade em português. A primeira composição que colocamos no repertório foi em portiguês. A experiência foi muito mais aprimorada, depois que passamos por um laboratório que fizemos com o Jeff e o Rodrigo Coala, vocalista da banda Hateen, que é um hitmaker.

Vocês tiveram como produtor o Giu Daga. Para uma banda que produzia as próprias músicas, trabalhar com um produtor foi algo confortável?
A relação entre músicos e produtores é uma relação de confiança. Você vai ganhando confiança com o passar das experiências. No momento que nos reunimos para compartilhar a história da composição, percebemos que a música ganhou qualidade. Para nós, foi sensacional passar por essa experiência. O artista tem que acreditar no produtor. Se a gente não der liberdade para ele, não vamos conseguir atingir a qualidade que almejamos. E, no caso do Giu, ele melhorou muito nossas músicas.

E qual o futuro do Capitão Morgan? O que vão apresentar de novidades em 2021?
Vamos continuar no processo de pré-produção das nossas músicas. No mês que vem, voltaremos a São Paulo para poder fazer novas gravações. Também queremos levar o nosso show para o público, mas isso apenas quando as coisas em relação à pandemia estiverem normalizas.

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