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Cidades

Bailarinos pedem ajuda para realizar seus sonhos


A falta de oportunidade pode fazer com que muitos talentos natos nunca cheguem aos palcos do balé clássico. Para dar a chance àqueles que têm o dom, o Studio de Dança Cleide Neppel, em Cariacica, oferece bolsas para alunos carentes. Alguns deles, porém, precisam de ajuda financeira para realizarem o sonho de participar de concursos.

É o caso do aluno Matheus Perfeito, 16 anos. “O sonho dele é ir para a Escola Bolshoi no Brasil, em Santa Catarina. Ele está pronto, mas precisa de ajuda para passagem e estadia lá”, explicou a diretora do projeto, Cleide Neppel, 52.

A diretora vai inscrever Matheus na próxima segunda-feira, mas, para conseguir participar, ele precisa de ajuda.

“O Matheus faz aula com a gente desde os 7 anos, e sempre enfrentou preconceito, por ser menino e fazer balé. Eu sempre dei força para a realização desse sonho, porque a gente via que era algo que estava na alma dele”.

O adolescente é um dos vários alunos que já passaram pelo projeto do estúdio de dança, que começou a oferecer bolsas em 2006.

“Ela (Cleide) começou dando bolsa integral para os meninos, para incentivar. Depois, montou o projeto em Vista Linda, Cariacica, fazendo divulgação das aulas para as crianças da comunidade”, explicou o filho de Cleide, Vitor Neppel, 28. Hoje, ele também dá aulas de balé no estúdio da mãe.

O projeto em Vista Linda foi até 2011, quando precisou fechar por dificuldades financeiras, já que todo o dinheiro saía do bolso dos professores. Mas, em 2018, Cleide decidiu reabrir a iniciativa, dessa vez no estúdio em Itacibá.

“Fizemos panfletos e distribuímos nas escolas públicas da região, dizendo que iríamos fazer um evento de avaliação para bolsas. Inicialmente, tivemos 20 alunas que passaram. Abrimos as vagas também no ano seguinte, e fez muito sucesso”, contou Vitor.

Atualmente, no estúdio, 40 alunos participam do projeto, 10 deles como bolsistas integrais. “Esses bailarinos vão de 3 até 18 anos, mas a gente incentiva que eles continuem sempre”, disse Cleide.

Para ajudar no projeto, com qualquer quantia, o contato pode ser feito diretamente com a diretora, através do telefone 99711-8090. “A gente precisa de figurino, sapatilha. Se conseguíssemos ajuda, seria muito bom. Eu poderia abrir vagas para mais crianças”, disse Cleide.

Imagem ilustrativa da imagem Bailarinos  pedem ajuda para realizar seus sonhos
Cleide Neppel (ao centro) com turma de alunos do estúdio de dança |  Foto: Dayana Souza/AT

Entrevista - Vitor Neppel, professor de balé: “Nosso objetivo é tornar o balé acessível a todos”


Desde pequeno vendo a mãe dar aulas de balé, Vitor Neppel, de 28 anos, acompanhou de perto a criação do projeto social que dá bolsas a alunos carentes que têm o sonho de fazer balé clássico.

A Tribuna  – Qual o objetivo do projeto?

Vitor Neppel O balé clássico sempre foi feito para pessoas que têm dinheiro e, assim, quem não tinha, ficava sem fazer. Nosso objetivo é tornar o balé acessível a todos. A gente quer que seja comum a criança chegar à escola e falar que faz balé clássico. Nosso sonho é que todos possam experimentar essa arte e sonhar.

Como chegam às crianças?

Como nosso foco era chegar às comunidades, nós divulgamos nas escolas públicas aqui da região. E encontramos muitos talentos. Às vezes, a gente tem de olhar para o local em que estamos inseridos, para os nossos vizinhos.

A bolsa é para todos?

A gente faz um evento de avaliação para bolsas integrais ou parciais. Para os que são muito promissores, a gente dá bolsa integral, e para aqueles que têm o dom, damos a parcial. Também temos parceria com um ateliê e conseguimos desconto nas roupas.
 

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