X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Entretenimento

Babi Beluco: Bela, veloz e determinada


Imagem ilustrativa da imagem Babi Beluco: Bela, veloz e determinada
Babi: “Tem gente que fala que não me posiciono. Acho que não tem que ter opinião sobre tudo” |  Foto: Ronald Luv/Divulgação

Bela, guerreira, determinada, veloz... Faltam adjetivos para descrever a modelo e maratonista Babi Beluco. Aos 33 anos, a canceriana vive uma excelente fase na carreira e tem colhido os frutos de tudo o que semeou nos últimos anos.

Não bastasse ter sido capa da Vogue e feito, como diz, “enxurradas de campanhas”, a catarinense se tornou influencer.

“Com certeza, ser influencer alongou muito a carreira de modelo. Antes, ela acabava com 27 ou 29 anos. Estou com 33 e vivo o segundo ápice da minha carreira”, celebra a loira, que divide, com seus quase 120 mil seguidores no Instagram, seu lifestyle e alimentação saudáveis, a preparação para provas de corrida e incentivos para superar desafios.

Tudo isso fez Babi se tornar uma referência no País quando o assunto é o universo de corrida. E não é à toa: ela foi a segunda brasileira mais rápida de sua categoria na maratona de Chicago, nos EUA, no ano de 2019, e se tornou sub 3, ou seja, termina a corrida com o tempo abaixo de 3 horas.

Mas se engana quem deduz que o rumo que as coisas tomaram foi por mero acaso do destino. A corrida a acompanha desde os tempos da adolescência em Araranguá, em Santa Catarina.

“A corrida começou quando eu tinha 12 ou 13 anos de idade. Sempre via meu pai correndo e, com 13 ou 14 anos, comecei a correr com ele. Porém, há uns cinco anos, aflorou a coisa da maratona. Ela veio fluida”, garante.

A mudança aconteceu em Berlim, na Alemanha, em 2017. “Foi um misto de ansiedade e medo. Era uma tarde gelada e chuvosa. Depois da maratona, eu nunca mais quis voltar para a cidade, apesar de ter morado lá quando era modelo”, lembra.

Chegar ao fim da maratona não foi a sua única vitória. Finalizar a prova representou um exemplo de que é possível dar a volta por cima. “Corri essa primeira maratona para agradecer por um acidente super sério que tive”, diz ela, referindo ao grave acidente automobilístico que sofreu na Argentina no fim de 2014.

As dores e outras maratonas em outros países passaram, e Babi pretende retornar ao seu ritmo de corrida anterior à pandemia. E também colocar novos sonhos em prática: “Penso em fazer um baby antes da próxima maratona”, conta a atleta, casada desde 2018 com o advogado Marcos Motta.


“Eu era muito de engolir as coisas. Boazinha”


AT2 É referência quando o assunto é corrida. Qual caminho percorreu para ser maratonista?

Babi Beluco Foi super natural! Sempre via meu pai correndo. Com 13 ou 14 anos, eu comecei a correr com ele. E, há uns cinco anos, aflorou a coisa da maratona.

No passado, quando eu queria postar nas redes sociais alguma coisa de corrida, eu não postava, porque as agências de modelo davam uma regulada. Até que desencanei na minha primeira maratona.

Desencanou por quê?

Desencanei porque eu precisava de apoio, e essa atitude deu um “boom” no meu Instagram. E o que mais gosto é que não criei um ser. Hoje em dia, nas redes, as pessoas criam. Comigo foi uma coisa natural, e eu deixei esse lado aparecer.

Após a maratona de Berlim, quais foram as outras?

Logo em seguida, eu me inscrevi na maratona de Paris, na França. Mas fiquei tão traumatizada com Berlim, que eu cancelei. Passei 2018 só treinando. E, em 2019, foi meu ano glorioso. Engatei na coisa.

Foi difícil se tornar influencer e seguir como modelo?

Há uns dois anos, quando comecei a perceber que muitas marcas que trabalhavam comigo como modelo começaram a trabalhar com influencers, eu comecei a cutucar minha agência para isso. E eles foram cozinhando aquela ideia.

Resolvi, então, fechar sozinha meu trabalho como influencer. No começo de 2019, eles me ligaram e disseram que mudaram tudo na agência e iria fazer um braço só com influencers. E eu topei.

Disse que está vivendo o seu segundo ápice como modelo.

No mundo de hoje, ao mesmo tempo que é mais fácil fazer ações sozinha, você é dona do seu tempo, da sua casa. Você faz tudo sendo você mesma. Hoje, quem faz sou eu, não a modelo. Antigamente, era o cabide do momento, e era mais fácil, porque você só fotografava e ia embora. Mas não tinha reconhecimento como pessoa. Era só uma carinha bonita.

Quando tem uma pessoa por trás, rola uma aproximação. E você realmente acaba influenciando.

Fala-se muito sobre os aspectos negativos das redes sociais na saúde mental das pessoas. Como utilizar essas ferramentas de forma positiva?

Há coisas que a gente pode fazer nas redes que podem realmente ajudar as pessoas. Gosto de divulgar corridas beneficentes ou pequenos movimentos que a pessoa precisa de empurrão.

Às vezes, vejo, principalmente no Instagram, muita raiva. E acho que a raiva está aí. Todo mundo tem a raiva dentro de si. Porém, tem que ter a pessoa que coloca panos quentes. Tem gente que fala que não me posiciono. Acho que não tem que ter opinião sobre tudo. A gente tem que passar o que a gente queria colher. E eu gosto de colher tranquilidade.

Como recebeu a pandemia?

Dois anos antes de tudo acontecer, dei uma guinada na minha vida: casei, fiz maratonas... E estava colhendo frutos das duas maratonas que fiz. Acho que a pandemia fez com que eu percebesse que estava virando uma chave na minha cabeça de me cobrar muito. Comecei 2020 me cobrando muito! Essa parada me fez desacelerar um pouco e dizer: “Calma, a vida não é um tiro de 100 metros”.

Sofreu um acidente sério em 2014. É verdade que, após experiências de quase morte, as pessoas passam a enxergar a vida de outra forma?

É verdade. Virei uma chave da minha cabeça. Eu era muito de engolir as coisas. Sou canceriana boazinha. Passei quase um ano parada. Após passar por aquilo, tive uma fase quase de adolescência novamente, de despirocar, de querer falar e fazer tudo. De dizer: “Aaah, sou dona da vida”. Viajei para Nova Iorque, virava noite. Foi um período de três ou quatro meses.

E, naqueles flashes de consciência do acidente, eu pensava que não ia morrer naquele momento, porque tinha muita coisa para fazer. E realmente consegui trazer isso para mim e ter pulso firme.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: