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Sensor que ajuda cegos entre as melhores ideias

O trabalho dos alunos foi classificado entre os quatro melhores da feira Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico


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Imagem ilustrativa da imagem Sensor que ajuda cegos entre as melhores ideias
Rayssa Freire, Maria Eduarda Simoura, Júlia Aragão e Rodrigo Piassarollo criaram uma bolsa com sensor |  Foto: Roberta Bourguignon

Para que  pessoas com baixa visão ou cegas  possam se locomover de forma mais segura,  alunos de uma escola pública de Guarapari desenvolveram um projeto que foi premiado na feira Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico, o Milset, ficando com o quarto lugar geral entre 180 expositores de toda América Latina. 

Os estudantes Júlia Aragão,  15 anos, Rayssa Freire, 17, Maria Eduarda Simoura, 16, e Rodrigo Piassarollo,15, fizeram um Visual Assistant Model (VAM), uma bolsa com sensor de aproximação para que os deficientes visuais possam ser avisados quando há objetos próximos,  evitando colisões.

“Convivemos com dois estudantes com baixa visão e pensamos em criar algo que pudesse ajudar e trazer benefícios para essas pessoas. Começamos o desenvolvimento do projeto por um óculos, mas não ficou esteticamente agradável. No decorrer do caminho chegamos nessa bolsinha, que possui um sensor e avisa quando está chegando perto de um obstáculo”, explica Rayssa. O som disparado pela bolsinha vai de acordo com a proximidade do obstáculo. 

O som começa mais baixo, quando o obstáculo está longe, e em seguida vai ficando mais alto com a proximidade. É como se fosse o sensor de ré de um carro, e com baixo custo. O projeto é considerado pelos alunos como tão importante quanto a bengala, por exemplo. 

“Descobrimos com os deficientes visuais que, em algumas ocasiões, a bengala não funciona. Como é o caso da traseira de um caminhão, por exemplo. Somente com a bengala não é possível identificar, e a bolsinha traria essa melhor identificação de um obstáculo mais alto”, destaca Júlia. 

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Após ter o trabalho classificado entre os quatro melhores da feira, os alunos, com orientação do professor Frederico Feital, receberam credenciamento para feiras internacionais no México e na Bélgica, além de uma outra em Recife, a Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia.

“Nossa preocupação foi criar um sistema funcional e de baixíssimo custo, contribuindo para a inclusão social de pessoas com deficiência. O desenvolvimento de nosso produto pode ajudar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, já que nossa tecnologia custa 150 vezes menos do que produto semelhante encontrado no mercado”, frisa Rodrigo. O custo para a bolsa ser produzida é de pouco mais de  R$ 100.

FIQUE POR DENTRO

Alunos buscam apoio de empresas

Projeto

> Quatro alunos da escola estadual Lyra Ribeiro Santos, em Guarapari, com a orientação do professor Frederico Feital, produziram uma bolsa com sensor de aproximação para deficientes visuais. 

> O projeto foi aprovado para ser apresentado na feira Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico (Milset),  em Fortaleza, onde 180 expositores de toda América Latina apresentaram seus trabalhos. 

> Dos 180 projetos apresentados, a bolsa com sensor de aproximação, batizada de Visual Assistant Model (VAM), ficou entre os quatro melhores trabalhos da feira.

Credenciamento

> Com o excelente resultado, os estudantes Júlia, Rayssa, Maria Eduarda e Rodrigo receberam credenciamento para feiras internacionais no México e na Bélgica, e outra em Recife, a Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia (Fenecit), para apresentarem o mesmo projeto.

Produção e doação

> Certos da necessidade do projeto para os deficientes visuais, os alunos buscam encontrar meios de entregar o produto aos necessitados. 

> Já existe um produto semelhante desenvolvido, mas custa 150 vezes mais. Por isso, os alunos buscam apoio de empresas parceiras para produção e doação desse produto.

Fonte: Alunos consultados.

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