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O que a educação fez por mim: Nésio Fernandes e Leila Aparecida

Secretário de Atenção Primária à Saúde e escrevente fazem relatos


“Visão crítica das desigualdades sociais”

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Nésio Fernandes e Leila Aparecida
Nésio Fernandes, 41 anos, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde |  Foto: Acervo Pessoal

“Entrei na escola com 3 anos e terminei a graduação em Medicina com 30 anos. A formação que tive na educação básica complementou a inspiração que tinha em casa. Foi assim que aprendi a ter visão crítica das desigualdades sociais e que o poder público pode mudar a realidade e as condições de vida das pessoas.

Tive a oportunidade de atuar no movimento estudantil, vivi a educação como parte da experiência das lutas da comunidade escolar e do projeto de Brasil. Esse caminho me ensinou que a melhor maneira de transformar a saúde seria adotar a Educação como parte do processo de gestão e transformar a rede de saúde numa rede de educação profissional para formar profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). Foi assim que criamos no Espírito Santo o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (iCEPi) e a  Fundação Estadual de Inovação em Saúde (iNova Capixaba), duas instituições que desempenham funções de educação e saúde na formação profissional. 

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Hoje, no âmbito do Ministério da Saúde, a educação continua sendo parte deste processo ao remodelarmos o Mais Médicos e o papel das equipes multiprofissionais.” 

Nésio Fernandes, 41 anos, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde

“Eu era muito pobre e a educação mudou minha vida”

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Nésio Fernandes e Leila Aparecida
Leila Aparecida Gomes de Oliveira Cardoso, 54 anos, escrevente e assinante do jornal A Tribuna. |  Foto: Acervo Pessoal

“Sou de Apiacá e filha de  funcionários dos Correios. Cheguei em Campo Grande, Cariacica, com 7 anos  e comecei a estudar no Colégio Comercial Francisco José da Silva, antigo Colégio Batista. Minha mãe me levava e buscava todos os dias e, quando não podia, eu saía da escola, passava no trabalho dela, nos Correios de Campo Grande, para irmos para casa juntas. 

Lembro que minha melhor amiga de escola era Soraya. Uma pessoa inteligentíssima, ela era sobrinha da secretária da escola. Apesar das diferenças, principalmente financeiras, a gente se entendia muito bem. Eu era bolsista no colégio e queria muito melhorar de vida, pois era muito pobre a ponto de vestir roupas das amigas da minha mãe, mas era muito feliz. Minha bolsa era a sacola de 'Arroz Patinho', que eu amava, porque tinha o desenho do Tio Patinhas nela. 

Com muita dificuldade, terminei formada em Técnico de Contabilidade e hoje posso dizer que a educação mudou a minha vida. Em tudo que se faz, ter manejo para lidar com pessoas no dia a dia é essencial. Na nossa rotina, temos de lidar com todo tipo de pessoas e situações. Cada pessoa tem um jeito de lidar diferente, respeitando as limitações e níveis de entendimento e isso eu aprendi na escola e com a minha mãe, que sempre se esforçou para nos dar educação, mesmo depois de ficar viúva com três filhos para criar sozinha.” 

Leila Aparecida Gomes de Oliveira Cardoso, 54 anos, escrevente e assinante do jornal A Tribuna.

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