O que a educação fez por mim: Leandro Piquet e Sergio Aboudib
Presidente da Câmara Municipal de Vitória e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo fazem relatos
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Orgulho dos pais professores
“A educação sempre foi um pilar fundamental na minha vida. Sou filho de um professor e de uma pedagoga, e cresci em um ambiente que valorizava a educação. Essa influência dos meus pais moldou minha visão de mundo.
Estudei em uma escola católica no semi-interno e o foco sempre foi o aprendizado, e não somente as boas notas.
Na faculdade cursei Direito e, após concluir o curso, embarquei em um novo processo educacional, voltado para concursos públicos.
Nesse momento compreendi a relevância da metodologia no processo de aprendizagem. Percebi que o sucesso educacional está intrinsecamente ligado à forma como absorvemos e aplicamos o conhecimento.
Devo tudo à educação, desde a minha criação até a minha profissão, e é pelo caminho da educação que quero que meu filho ande.
Carrego com orgulho o legado de ter pais professores. Eles me inspiraram a valorizar a educação como uma ferramenta poderosa, afinal, ela é a chave para a transformação individual e coletiva e é capaz de promover mudanças sociais significativas”.
Leandro Piquet, 40 anos, presidente da Câmara Municipal de Vitória e delegado da Polícia Civil
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Grande paixão pela leitura
“A educação permitiu que eu conhecesse uma das maiores paixões da minha vida: a leitura. Sempre gostei muito de ler e não consigo lembrar de um dia sequer que eu tenha ficado sem ler um livro.
Na leitura nós descobrimos um mundo novo e ler me fez ter, cada vez mais, vontade de conhecer e aprender. Com certeza, digo que sou o que sou por causa da leitura.
Logo que saí do segundo grau comecei a estudar Medicina na Ufes. Era final da década de 70, período em que o movimento estudantil era muito forte, vivíamos um ambiente de ditadura, e confesso que eu ia para a faculdade mais para debater política do que para estudar.
Nessa época, os livros de Medicina eram os que eu menos lia. Depois de um tempo, troquei de curso e comecei a estudar Jornalismo. Fiquei uns seis meses até que mudei novamente e fui para o Direito, curso no qual me formei. E, em todos esses anos, sempre tive a leitura como companheira.
Com toda essa bagagem, hoje consigo escrever algumas obras. Já publiquei três livros infantis e, em breve, outros virão. Tudo isso graças à dobradinha ‘leitura e educação'”.
Sergio Aboudib, 61 anos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES)
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