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O que a educação fez por mim: Jacqueline Moraes e Angela Loyola

Secretária de Estado e professora fazem relatos


Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Jacqueline Moraes e Angela Loyola
Jacqueline Moraes, 48 anos, ex-vice-governadora do Estado e secretária de Estado das Mulheres |  Foto: Acervo pessoal

Transformação total de vida

“Eu parei de estudar muito cedo. Praticamente todo mundo tinha que trabalhar para sobreviver. Meu pai era camelô e me ensinou desde cedo a ir para a barraca trabalhar.

Com 14 anos, decidi abandonar a escola, até então eu tinha feito somente até a quarta série e tinha ótimas lembranças. Até hoje lembro com saudades do cheirinho da comida. Lá era um lugar que a gente se alimentava de verdade, onde eu tinha prazer de ir para estudar.

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A escola que estudei, ainda no Rio de Janeiro, tinha todo esse cuidado, principalmente com a alimentação, porque era uma forma de compensar outras coisas que faltavam na nossa infância. Eu vejo escola também como esse lugar, principalmente para as crianças, de segurança alimentar. A educação fez uma transformação total na minha vida.

Eu entendi, aos 26 anos, que deveria voltar a estudar, e fui procurar uma EJA de ensino fundamental, depois do médio. Até que, mais de 20 anos depois, consegui me formar em Direito. Depois que você pega o gosto pela educação, sente vontade de se aperfeiçoar. Na educação encontrei muitas respostas para minha forma de ver o mundo”.


Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Jacqueline Moraes e Angela Loyola
Angela Loyola, 72 anos, professora e fundadora da faculdade UCL, na Serra |  Foto: Acervo pessoal

“Eu gosto de ensinar”

“A educação fez tudo por mim. E considero que a educação é significativa na vida de qualquer pessoa. Eu tive a sorte de ter uma mãe professora e fui alfabetizada aos 5 anos.

Desde cedo, me apaixonei pelos livros, pela transmissão do conhecimento e pela ciência. Meu pai era mecânico, o que me fez ter uma visão romântica sobre a engenharia.

Na minha família, era tradição fazer Magistério. Eu fiz. E depois fiz faculdade de Engenharia. Desde então, uni as duas coisas. Durante a faculdade, eu dava aulas de Matemática. Foi assim que eu consegui me sustentar, porque minha família era pobre. Eu era a única aluna na turma de Engenharia. Naquela época, havia muito preconceito com relação à presença de mulher na Engenharia. Eu fui teimosa!

Quando me formei, já tinha uma outra opção, que era a educação, dar aula. Segui me capacitando, fiz mestrado e doutorado para me desenvolver mais como professora.

Minha opção sempre foi voltada para a educação. Até hoje, aos 72 anos, eu gosto de ensinar e, com fé em Deus, farei isso até morrer”.

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