O que a educação fez por mim: Eugênio Ricas e Emerson Gonçalves da Rocha
Superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo e delegado aposentado fazem seus relatos
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Ensino rigoroso e exigência de boas notas
“Comecei a estudar com 7 anos, no Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais. Era uma escola pública que ficava dentro do campus, em Belo Horizonte. A escola não tinha portões, o que sempre me marcou positivamente.
Além de ter um ensino de qualidade, tínhamos oportunidade de brincar por toda a área. O ensino era bem rigoroso e meus pais exigiam boas notas. Me lembro do meu pai dizendo que minha única obrigação era estudar e que, portanto, eu precisava ser um dos melhores alunos da sala.
Essa cobrança foi muito boa, pois me fez ter muita responsabilidade. Isso me ajudou a entrar no Colégio Técnico, onde fiz um ano de curso técnico em Química. Isso foi suficiente para perceber que a área de exatas não era minha praia.
Acabei optando pelo Direito e não parei mais de estudar. Foi a graduação, duas pós, um mestrado e vários cursos no Brasil e nos EUA. Se tenho uma certeza na vida é que a educação transforma as pessoas.”
Eugênio Ricas, superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo.
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Estudo em antiga escola da Maçonaria
“Tudo o que fui na minha trajetória e o que sou começou cedo, no Parque Infantil Ernestina Pessoa, no Parque Moscoso. Depois, aos 7 anos, comecei no meu primeiro ano primário na escola Amenophis de Assis, na Volta de Caratoíra.
Era uma escola ligada à Maçonaria na época. A memória não deixa esquecer da nossa diretora: dona Estrela. Já na juventude, fiz curso de Direito, no Unesc. Também comecei Educação Física, na Ufes, e, depois, o Curso Superior de Polícia.
Iniciei pós-graduação em Recursos Humanos e, agora, depois de aposentado como delegado de polícia de classe especial, me realizei no magistério.
No decorrer da minha história, também fui chefe de Polícia, subsecretário de Segurança, ex-corregedor geral da Polícia Civil e da Secretaria de Justiça. Tenho orgulho ainda de falar que, aos 70 anos, não deixei a educação de lado. Hoje, faço curso de Jornalismo e espero poder exercer mais essa profissão.”
Emerson Gonçalves da Rocha, 70, delegado aposentado e assinante de A Tribuna.
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