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O que a educação fez por mim: Ethel Maciel e Fabrício Gramlich

Secretária do Ministério da Saúde e empresário fazem relatos


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Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Ethel Maciel e Fabrício Gramlich
|  Foto: Reprodução/AT

 De aluna de Enfermagem ao Ministério da Saúde

“A educação sempre foi um ponto fundamental na minha vida. Estudei no Ginásio Brasil e na escola Polivalente, em Baixo Guandu. Já no ensino médio, eu vim para Vitória e estudei no Colégio Salesiano. Prestei Enfermagem na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Desde o quarto período do curso eu já sabia que queria seguir carreira acadêmica como pesquisadora. O programa de iniciação científica na Ufes ainda estava bem no início, foi um momento em que ainda não existia muito incentivo  à pesquisa. Mesmo assim, eu persisti. Minha história com a Ufes seguiu no mestrado, doutorado e, em 1997, eu prestei o concurso para ser professora do Departamento de Enfermagem. Além disso, fiz um pós-doutorado na John Hopkins University, nos EUA. Fui vice-reitora da Ufes e, em seguida, a primeira reitora eleita e não nomeada. Nunca deixei de ser professora, pesquisadora, acadêmica e cientista. Assim segue até hoje, mas daqui do Ministério da Saúde”.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Ethel Maciel e Fabrício Gramlich
|  Foto: Reprodução/AT

Professor de Física que  virou empresário

“Educação é tudo na vida. Desde o simples ato de falar, de se expressar corretamente, até a possibilidade de administrar o que você tem por meio da matemática… É tudo. Minha formação na escola pelo ensino médio foi muito tranquila, com professores que eu adorava e que serviram de exemplo para que eu seguisse a profissão na época.

No ensino superior, me formei em dois cursos: Física e Marketing. O que mais marcou a minha vida escolar foi o fato de que a minha primeira profissão, ao sair da escola, foi ser professor de Física. Eu não continuei dando aulas porque, infelizmente, pelos motivos óbvios, professor no Brasil não tem reconhecimento financeiro e eu prezava por isso. Trabalhei como professor por 10 anos e fui consultor da Pfizer por 13 anos. No ensino médio, eu também conheci a minha atual esposa. Estamos juntos há quase 25 anos. Hoje sou empresário. Tenho uma corretora de seguros em Vitória”. 

Fabrício Gramlich, empresário e assinante de A Tribuna

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