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Feras da Geografia se destacam na Irlanda

Pablo Fernando de Azurza Nogueira Gomez e Gabriel Volpato Lima se deram bem em olimpíada e trouxeram medalha


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Imagem ilustrativa da imagem Feras da Geografia se destacam na Irlanda
Gabriel Volpato Lima e Pablo Fernando de Azurza fizeram três provas cada um para conseguir a nota final |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Os capixabas estão levando o nome do Estado cada vez mais longe! Dois alunos do ensino médio do Colégio Faesa participaram da Olimpíada Internacional de Geografia (iGeo), que aconteceu em Dublin, na Irlanda, e conquistaram uma medalha de bronze.

Essa é a primeira vez, em 20 anos do início da disputa, que a medalha é trazida para a América do Sul. A conquista foi do aluno Pablo Fernando de Azurza Nogueira Gomez, 17, que junto com Gabriel Volpato Lima, 17, embarcou para Dublin no último dia 17, onde ficaram por uma semana.

A diretora do Colégio Faesa, Elisangela Vassoler, conta que para chegar onde chegaram, os alunos precisaram trabalhar com disciplina e dedicação.

“Antes da etapa internacional aconteceram as etapas estadual e nacional. Nós, da escola, procuramos incentivar os alunos para que eles mesmos tenham vontade de participar desse tipo de atividade. Além dos dois, apenas outros dois estudantes brasileiros (uma do Ceará e outro de Belo Horizonte) estiveram representando o Brasil na disputa”.

“Foi uma experiência absolutamente incrível. A nota de cada aluno foi obtida com base em três provas, uma de multimídia, com 40 questões objetivas (valendo 20% da nota total), uma prova escrita, com seis seções de várias questões cada, com cada seção tendo um tema muito diverso (essa valia 40% da nota), e a prova de campo, que também valia 40% da nota”, contou Pablo.

Gabriel Volpato conta que entre os assuntos estavam o planejamento urbano e o desenvolvimento sustentável.

“Além desses, a competição também abordou temas como saúde, bem-estar, ilhas de plástico, queimadas na Amazônia e mobilidade ativa versus mobilidade em outros modais, entre outros”.

Ele admite que nas etapas classificatórias estava bem empolgado por perceber que estava dando certo. “Para a última fase de seleção eu me dediquei mais do que nunca, porque era uma oportunidade única, então foram dias e noites estudando”.

Edna Tavares, especialista em Educação, ressalta a importância desse tipo de acontecimento. “Os alunos que trouxeram o bronze para o Brasil são inspiradores, pois motivam outras pessoas não somente a sonhar, mas a lutar para conseguir seus objetivos”, ressaltou.

Saiba mais

iGeo 2024

A Olimpíada Internacional de Geografia 2024 aconteceu em Dublin, na Irlanda, entre os dias 19 e 24 de agosto.

Além do Brasil, mais de 40 países estiveram sendo representados por equipes na competição.

O capixaba Pablo Fernando de Azurza, aluno do ensino médio do Colégio Faesa, conquistou uma medalha de bronze.

Essa foi a primeira trazida para a América do Sul.


Fique por dentro

Competição

A Olimpíada Internacional de Geografia (iGeo) é uma competição anual para os melhores estudantes de Geografia, de 16 a 19 anos, de todo o mundo.

A competição surgiu em 1996, na Holanda e, após duas décadas desde o início, para participar é preciso de equipes de até quatro alunos e dois mentores para cada país.

Os estudantes escolhidos para representar seus países são os melhores, escolhidos entre milhares de estudantes que participam de olimpíadas nacionais de Geografia.

Nelas são definidos os grupos. Ou seja, eles são definidos nas olimpíadas que acontecem dentro do país de cada participante.

A iGeo conta com três partes: prova escrita, prova multimídia e um trabalho de campo.

Objetivos

A competição tem por objetivo estimular o interesse ativo pelos estudos geográficos e ambientais entre os jovens.

Contribuir positivamente para o debate sobre a importância da Geografia como disciplina do ensino secundário, chamando a atenção para a qualidade do conhecimento, das competências e dos interesses geográficos entre os jovens.

Facilitar os contatos sociais entre jovens de diferentes países e, ao fazê-lo, contribuir para o entendimento entre as nações.

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