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AT FOLIA - A ALEGRIA ESTÁ DE VOLTA

Veja como foi o desfile da Chega Mais

Quinta escola a entrar na avenida trouxe como enredo: "No Alto do Morro, no Topo do Mundo! Dai ao Quadro O Que é Da Arte"


Quinta agremiação a desfilar na avenida, a Chega Mais passou pelo Sambão do Povo com o samba focado na força da cultura produzida nas favelas e nas comunidades periféricas  cantando o enredo "No alto do morro, no topo do mundo. Dai ao Quadro o que é da arte".

Assinado pela carnavalesca Luana Rios, em seu primeiro ano à frente da agremiação de Vitória, trazendo experiência de trabalhos desenvolvidos em Brasília e no Rio de Janeiro.

Na passarela, a escola enalteceu a arte produzida por sua gente. Não faltaram menções e homenagens a artistas locais, como o rapper César MC, projetos sociais desenvolvidos em Do Quadro, Cabral e Santa Tereza, e, claro, a própria escola de samba, que nasceu na década de 1980.

O meu lugar

A arte de levar a vida deu o tom do primeiro setor da escola. A comissão de frente, "O sonho e a arte de cria", foi inspirada na música "Canção Infantil", de César MC. Os componentes ensaiados por Mattheus Schirffimaan apresentaram movimentos de dança moderna, contemporaneidade, mas atravessados por movimentos da cultura afro.

Além de representar seus artistas, suas artes e os sonhos de sua comunidade, os bailarinos estimulavam um novo olhar para os territórios de periferia, de valorização cultural, colorindo as vidas de quem mora lá.

A surpresa ficou por conta do elemento cênico que se transfigurava como acessório de um artista de rua, carregando materiais de trabalho e ainda sonhos e criatividade. À frente das cabines dos julgadores, um dos componentes foi fazendo pinturas na estática do grafite.

Representando o brasão da cidade de Vitória, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rafael Mascarenhas e Júlia Cinderela, defendeu o pavilhão da escola com uma coreografia forte e muito bem executada.

Dando vida à luta do povo negro por meio da arte e contra o racismo, as baianas da escola rodopiaram pelo Sambão como "Fuxiqueiras em flor - No meu black, resistência social".

Artistas em seus ofícios, "Dona Maria da Quitanda" e "Seu José da Oficina" vieram à frente do abre-alas da escola, batizado de "Favela. O topo do mundo. Esse é o meu lugar!"

A alegoria representava a comunidade Do Quadro em seu dia a dia, com seus personagens marcantes e a arte pulsante que nasce por lá.

O dom artístico nas mãos, nos pés e na voz

Talento em cada canto. No segundo setor da escola, um desfile dos artistas que se inspiram ou que trabalham no território, como barbeiros, cabeleireiros e cabeleireiras, além do artista plástico Edson de Souza, homenageado também em um tripé, representando as obras artísticas pintadas por ele. A seguir, os peladeiros, que vivem fazendo arte com a bola nos pés.

A música na favela ganhou vida, cores, e muito brilho nas fantasias e no bailado do segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, Ivan Moreno e Pâmela Francelino. Formado por crianças e jovens das comunidades, o coral Serenata da Favela também se fez presente.

No coração da escola, a bateria de mestre Jackson Mourão homenagearia um dos maiores expoentes no cenário rapper nacional, cria da comunidade.

Os ritmistas passaram pela avenida trajando "Uma explosão de talentos - César MC". À frente dos componentes, a madrinha Gina Valéria representava o rap enquanto a rainha, Patrícia Cruz, homenageava o hip-hop capixaba.

A rima e a poesia, além dos pagodes presentes nos barzinhos de esquina também foram lembrados no desfile da Chega Mais. A segunda alegoria da escola retratava a "Música na favela. Meu quadro é arte musical."

Se a favela vive com arte, eu já não morro!

O caminho da arte como modo de vida e oportunidade para crianças e jovens deu o tom do último setor da escola, em que diversos projetos e instituições que estão nas comunidades Do Quadro, Cabral e Santa Tereza foram retratados pelo enredo da Chega Mais.

A capoeira, ensinada na oficina do Projeto Social Cajun do bairro Do Quadro; a transformação por meio da arte representou as atividades do Núcleo Afro Odomodê; a arte circense, também ensinada no Cajun; e a arte de soltar pipa "no topo do mundo".

As duas unidades de ensino municipais que atendem crianças e estudantes das comunidades, o Cmei Odila Simões e a Emef Mauro Braga, foram homenageadas nas fantasias do casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira, Ricardo Berto e Mariana Sales. Ele tem 16 anos e é estudante do 9º ano da escola.

A ala das crianças da escola foi uma homenagem às crianças e estudantes de Vitória, reverenciando a sabedoria dos morros, a velha-guarda da escola, que entrou logo atrás dos pequenos, um encontro de gerações de artistas.

Encerrando o desfile da agremiação, a terceira alegoria era uma homenagem à própria escola de samba, que trabalha a arte e a inclusão social por meio do samba.

As informações são da Prefeitura de Vitória.

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