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AT em Família Especial

Bons hábitos podem prevenir até câncer


Imagem ilustrativa da imagem Bons hábitos podem prevenir até câncer

O ano de 2020 foi um divisor de águas no que diz respeito à saúde. Mais do que nunca, as pessoas estão com o alerta vermelho ligado, preocupadas com a manutenção de um corpo saudável, sem predisposição ao desenvolvimento de comorbidades, principalmente as graves.

Oncologistas do Núcleo Especializado em Oncologia (Neon) afirmam que é possível reduzir a possibilidade do surgimento de enfermidades complexas com mudanças nos hábitos cotidianos.

De acordo com o oncologista Cristiano Drumond, o surgimento do câncer, por exemplo, está relacionado ao componente de hereditariedade em torno de 10% dos casos. Nesta situação, a mutação genética já está presente ou com grande predisposição de ocorrer e evoluir para o câncer.

“Porém, os demais 90% dos casos de câncer surgem por consequência de hábitos e comportamentos do indivíduo. Assim, adotando medidas preventivas, podemos reduzir a possibilidade de desenvolver a doença”, afirmou.

Entre as medidas preventivas, abandonar o cigarro é consenso na classe médica. “Não se deve fumar nenhum tipo de cigarro, seja com piteira ou não, industrializado ou aqueles de fumo-de-rolo. A fumaça é extremamente prejudicial para a saúde”, destacou o oncologista Wesley Vargas.

Adotar uma dieta rica em vegetais, carnes magras e não processadas, diminuir ou largar o álcool, fazer atividade física regularmente e manter o peso ideal estão entre as orientações dos especialistas.

A saúde mental também precisa estar em dia. “Viva com menos estresse. Os hábitos da vida moderna, com muita tecnologia e pouco exercício, têm elevado os índices de câncer. As pessoas focam muito nas telas”, frisou a oncologista Kítia Perciano.

Claro que nem todos têm a sorte de conseguir evitar doenças graves como o câncer apenas com bons hábitos, há aqueles que têm predisposição genética para o desenvolvimento dessas enfermidades.

Para a oncologista Edelweiss Soares, nesses casos é necessário mais exames para diagnosticar precocemente ou até mesmo retardar a doença.

“Nas mulheres portadoras dos genes BRCA 1 e 2, que têm maiores chances de câncer de mama e ovário, por exemplo, é preciso fazer exames a cada seis meses, de preferência a partir dos 20 anos”, frisou.

Imagem ilustrativa da imagem Bons hábitos podem prevenir até câncer

Imunoterapia pode ter resultado superior à quimioterapia

Quando se fala em tratamento de câncer, logo vem à mente as palavras quimioterapia e cirurgia. Porém, a imunoterapia, que é uma forma de tratamento que combate as células cancerígenas com o próprio sistema de defesa do paciente, pode promover uma boa resposta à doença.

De acordo com o oncologista Cristiano Drumond, do Núcleo Especializado em Oncologia (Neon), isso acontece porque a imunoterapia tem o chamado “efeito memória” no organismo.

“De forma geral, o câncer ludibria o sistema de defesa do organismo, fazendo com que as células de defesa não consigam reconhecer as células malignas, entendendo que estas possam ser normais e assim não são combatidas. Com o uso da imunoterapia, o sistema imune é destravado e passa a enxergar as células malignas como estranhas ao organismo, combatendo-as”, explicou.

A imunoterapia é aplicada na veia, podendo ser utilizada junto com a quimioterapia, o que potencializa os resultados, ou de forma isolada. Pacientes podem ficar meses e até anos com a resposta satisfatória. Porém, nem todos os pacientes oncológicos podem receber a terapia.

“Existem tumores que respondem melhor à imunoterapia como bexiga, pulmão, de pele - melanoma - rins e mama e outros que são pouco imunogênicos e respondem pouco a este tratamento. Ele não é isento de efeitos colaterais e estes são bem diferentes dos efeitos colaterais da quimioterapia”, frisou.


Imagem ilustrativa da imagem Bons hábitos podem prevenir até câncer

A psicopedagoga Silmara Schneider descobriu, há quatro anos, durante o autoexame das mamas, um tumor. A partir deste momento, partiu em busca do tratamento. Hoje, aos 48 anos, está curada e reforça a importância do diagnóstico precoce.

AT em Família - Como você descobriu o câncer?
Silmara Schneider
- Eu tinha 44 anos e fiz o autoexame nas mamas. Foi quando percebi um tumor na mama direita. Ao fazer o diagnóstico no Neon, recebi o resultado: câncer. Tinha um carcinoma ductal infiltrante, ainda inicial. Mesmo assim foi um choque.

Quanto tempo durou o tratamento?
Cerca de seis meses. Sentia muito cansaço, desânimo e sono em excesso. Não foi fácil, mas encarei um dia de cada vez e consegui vencer.

Qual foi a parte mais difícil do tratamento?
Com certeza a quimioterapia, pois não sabia como o meu corpo iria reagir. Por incrível que pareça, raspar o cabelo foi a parte mais fácil de toda essa jornada. Passei por mastectomia total com colocação de expansor, seguida de quimioterapia. No final fiz reconstrução total da mama.

Como se sente agora?
Estou muito bem, feliz e realizada. O câncer e seu processo foram um aprendizado e por isso cuido das pessoas que passam pelo mesmo problema. Dou palestra, acolho e lançarei um livro em 2021 contando minha história.

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