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Coronavírus

Associação de médicos de UTI critica pronunciamento de Bolsonaro e defende isolamento social


Imagem ilustrativa da imagem Associação de médicos de UTI critica pronunciamento de Bolsonaro e defende isolamento social
Médicos reforçam importância do isolamento social e revelam falta de leitos hospitalares |  Foto: Freepik

A Associação de Medicina Intensiva Brasileira, que representa os profissionais intensivistas que estão na beira de leito na assistência dos casos graves de coronavírus, manifestou nesta segunda-feira (25) sua preocupação com relação à dificuldade de atendimento a esses pacientes.

Em nota de esclarecimento, a entidade afirma que os leitos de UTI no Brasil são insuficientes para a demanda de uma pandemia e, ainda mais preocupante, apresentam-se distribuídos de forma irregular, deixando grande parte da população nacional sem a menor chance de ter acesso à assistência devida.

A única alternativa para evitar o colapso do sistema hospitalar é o isolamento social, afirmam os 18 médicos que assinam a nota. “Esta é a nossa recomendação para este momento. A sociedade civil tem cumprido seu papel de forma responsável.”

E prosseguem afirmando: “Assistimos com bastante preocupação o pronunciamento do presidente da República na noite de terça-feira (24). Para nós, não é possível fechar os olhos para a gravidade da pandemia Covid-19, assim como não é possível isolar apenas os pacientes classificados como grupo de risco e conseguir evitar o colapso do sistema de saúde.”

A nota também informa que uma grande parte do leitos de UTI já está sendo consumidos com esses pacientes e muitos deles têm idade inferior a 60 anos.

“Não é possível abandonar os mais vulneráveis e permitir que nossos profissionais de saúde conduzam sozinhos o colapso do sistema de saúde, pagando com suas próprias vidas. Não podemos colocar a vida de milhares de pessoas em risco, deixando-as entregues à própria sorte”, conclui a associação médica.

Imunização

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também se posicionou em relação ao discurso de Bolsonaro, na noite de terça-feira (24).

“Ao pregar o fim do isolamento social como estratégia de resposta à pandemia da Covid-19, o Presidente contraria todas as evidências científicas. Vai de encontro, também, às próprias orientações do Ministério da Saúde, que vem trabalhando de forma correta e árdua diante desse grande desafio.”

Paralisar as atividades não essenciais é uma medida dura, mas necessária, afirma a SBIm. “Entidades acima de qualquer questionamento, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que, enquanto não dispormos de uma vacina, ou mesmo tratamento, trata-se da ação primária de maior impacto na interrupção da cadeia de transmissão do novo coronavírus (Sars-Cov-2), ao lado dos cuidados com higiene pessoal.”

O fato de a doença se mostrar mais grave em pessoas em idade avançada não deve ser considerado atenuante, especialmente porque há hoje no Brasil, segundo estimativas do IBGE, mais de 20 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, diz a nota.

“Nossa visão é a de valorizar a vida de qualquer cidadão, acreditando que essa estratégia é essencial para minimizar o número de doentes e mortos.

O momento é de união. A saúde do brasileiro está acima de qualquer visão política”, diz a nota da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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