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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

As Forças Armadas no atoleiro do coronavírus

| 15/07/2020, 09:02 09:02 h | Atualizado em 15/07/2020, 09:08

Exatos dois meses após Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo) terem minimizado, em coletiva, o impacto da Covid-19 no País, é cada vez maior a percepção, dentro e fora das Forças, de que os militares se meteram num atoleiro.

Em 15 de maio, quando a dupla de ministros-generais espremeu dados para dizer que comparações entre países deveriam ser proporcionais a suas populações, o Brasil somava quase 15 mil mortes. Desde então, mais 60 mil brasileiros morreram. É o nosso Vietnã, comparou um militar à Coluna.

Cloroquina... O impasse colocado neste momento, em linhas gerais, é: se deixar o Ministério da Saúde sem ter apresentado resultados expressivos, Eduardo Pazuello sairá chamuscado da experiência, e a propalada “eficiência gerencial” das Forças ficará abalada.

...pura. A enorme quantidade de comprimidos de cloroquina encalhados nos laboratórios do Exército enquanto faltam medicamentos nas UTIs dá uma ideia do problema.

Brejo. Historicamente, a Guerra do Vietnã (1955-1975) ficou conhecida como o grande atoleiro em que se meteram as Forças Armadas norte-americanas: não sabiam como sair.

Fica… Apesar da pressão de colegas de farda, o general Pazuello ainda conta com respaldo de secretários municipais por dois motivos: 1) trocar de novo de ministro no meio da pandemia não ajuda; 2) tem o apoio do Presidente.

…você. “O ministério precisa de alguém que tenha boa interlocução com a Economia, o Congresso e a confiança do Presidente. Não adianta ter ministro com currículo invejável se não tem alinhamento”, disse Willames Freire, do conselho das Secretarias Municipais de Saúde.

Cadê? Apesar disso, os municípios ainda batalham para receber R$ 11,5 bilhões prometidos pelo governo. A promessa é de pagamento até o fim de semana.

CLICK. A primeira reunião do novo time de vice-líderes do governo com o líder, Major Vitor Hugo. Mudança quer fortalecer apoio a Bolsonaro.

Não tá comigo. Sobre a falta de testes, a culpa, conforme a reunião, caiu no colo dos Estados. Não teriam repassado para laboratórios com maior capacidade de testagem.

Errou. Gilmar Mendes acertou ou errou ao criticar os militares? “Relacionar um inexistente genocídio no Brasil à atuação das Forças Armadas, além de ser injusto, demonstra desconhecimento do trabalho atual dos nossos soldados e profundo desrespeito por suas histórias”, diz o deputado Major Vitor Hugo

Acertou. “O ministro não desrespeitou as Forças Armadas, e nem o faria. Esta crise, construída artificialmente, parece ter a pretensão de desviar a atenção da população em relação ao evidente fracasso das políticas de combate à Covid-19”, diz Marco Aurélio de Carvalho, do Prerrogativas.

Pressão I. Um grupo de 17 governadores, entre eles Rui Costa (PT-BA) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), enviou carta a Bolsonaro: pede para o Presidente não vetar trecho que renova contratos em vigor, sem licitação, por mais 30 anos. Ou seja: dá sobrevida às estatais.

Pressão II. Os governadores acusam movimentos corporativos pelo veto. Se ele ocorrer, segundo diz a carta, criará insegurança jurídica e paralisará obras em andamento.

Pronto, falei!

"Lúbia Vinhas, coordenadora-geral no Inpe, foi demitida porque não escondeu recordes de desmatamento. Se tivesse mentido, ela teria sido promovida?”

Arthur Virgílio, prefeito de Manaus (PSDB)
 

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