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Internacional

Argentina aplica veneno contra gafanhotos; Rio Grande do Sul mantém alerta


Autoridades agropecuárias da Argentina estão em campo desde quinta-feira (2) aplicando inseticidas para combater a nuvem de gafanhotos que tem atacado lavouras no país.

Último monitoramento do Senasa (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina) aponta que os insetos permanecem com baixa mobilidade, ainda na região de Corrientes, a 130 km do ponto mais próximo do Rio Grande do Sul.

Mesmo com as condições climáticas desfavoráveis, devido às chuvas dos últimos dias e ao frio que se instalou no Sul, o estado mantém o alerta de risco de entrada da praga no país.

"O inseto apresenta muita pouca mobilidade abaixo de 15 °C, mas admitimos o risco, dada a proximidade [da nuvem com o Brasil] e uma eventual direção dos ventos, que ele venha a se deslocar para o estado. Poor isso, a vigilância está sendo mantida", afirma Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura do governo gaúcho.

Imagem ilustrativa da imagem Argentina aplica veneno contra gafanhotos; Rio Grande do Sul mantém alerta
Nuvem de gafanhotos |  Foto: Governo de Córdoba/Argentina

No último final de semana, devido ao mau tempo, as autoridades argentinas não conseguiram monitorar movimentos da nuvem, que foi novamente avistada há dois dias em El Descanso (a 2.300 km do Brasil).

Técnicos do Senasa sobrevoaram a região aplicando inseticidas para combate dos gafanhotos em 115 hectares, uma área equivalente a 150 campos de futebol. Conforme relato da equipe aos agentes brasileiros, a aplicação resultou no controle que varia entre 10% e 30% da nuvem, diminuindo sua densidade.

Os insetos, de até 15 cm de envergadura, vêm atingindo plantações na Argentina e no Paraguai desde o final de maio. Em uma das áreas, a nuvem de gafanhotos chegou a 10 km de extensão. Um quilômetro quadrado da nuvem comporta ao menos 40 milhões de bichos. Eles podem comer, em apenas um dia, o equivalente à pastagem que alimentaria 2.000 vacas.

No Brasil, a estratégia é manter a vigilância sobre a eventual entrada dos insetos e avançar num plano de emergência para atuar na supressão da praga.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou nesta semana um treinamento por videoconferência para cem servidores e técnicos do Rio Grande do Sul. A pasta declarou na semana passada estado de emergência fitossanitária no estado gaúcho e em Santa Catarina por um ano para que os governos possam adotar medidas de contenção de gafanhotos.

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