Aquaviário vai custar menos para quem usar o Transcol
Promessa de campanha do governador Renato Casagrande, a volta do Aquaviário começa, enfim, a sair do papel: foi publicado o edital de contratação das obras de quatro terminais de passageiros, orçadas em R$ 6,6 milhões.
Haverá integração com o Transcol e a passagem do Aquaviário vai custar menos para quem usar ônibus do sistema. Os quatro terminais – em formato de píer – vão ficar na Prainha, em Vila Velha; na Praça do Papa e no Centro, em Vitória; e em Porto de Santana, Cariacica.
O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, disse que o valor da tarifa ainda será definido, mas que está prevista a integração com o Sistema Transcol.
“Quem pagar a tarifa do Transcol e depois for pegar o Aquaviário, só paga um complemento de tarifa. Quem usar somente o Aquaviário, paga um preço cheio. Vamos definir os valores no chamamento”, explicou Damasceno.
Segundo ele, os terminais começam a ser entregues em outubro, sendo que dois têm chance de sair primeiro: o da Prainha e o da Praça do Papa. “Isso pode ocorrer por conta da localização e da facilidade das obras”, explicou. Até o final do ano, saem os restantes, disse.
Depois das obras, começa a segunda fase: o chamamento das empresas interessadas em operar o sistema.
Damasceno estima que o Aquaviário esteja funcionando a pleno vapor já entre outubro e novembro, assim que os primeiros terminais forem entregues. “Por isso, vamos fazer o chamamento antes, no primeiro semestre”, anunciou.
Os barcos – a empresa que operar deve oferecer, no mínimo, dois – vão ter internet de graça, irão possibilitar o transporte de bicicletas e animais, e transportarão até 150 passageiros ao mesmo tempo. A pintura externa será bem semelhante à dos ônibus do Transcol. O número de barcos pode variar de acordo com a demanda e o oferecimento das empresas no chamamento.
O governo ainda vai definir o itinerário do Aquaviário. Como o plano não foi fechado, o secretário não estimou o tempo de viagem para completar os quatro terminais. “Depende também da velocidade do barco que será usado”, disse.
O governo não descarta, no futuro, aumentar o número de terminais, mas isso vai depender do fluxo de passageiros.
Como será
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