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Polícia

"Apartamento da Morte": animais ficaram mais de um mês sozinhos, diz ex-síndico


Imagem ilustrativa da imagem "Apartamento da Morte": animais ficaram mais de um mês sozinhos, diz ex-síndico
Quatro cachorros ainda foram encontrados vivos com sinais de desnutrição |  Foto: Divulgação

Depoimentos coletados durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga maus tratos aos animais na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), comprovaram que animais eram submetidos a condições insalubres e cruéis, dentro de um apartamento em Vila Velha. Em fevereiro deste ano, 11 animais foram encontrados mortos do imóvel, que foi chamado de "apartamento da morte", além de outros animais que estavam desnutridos e abandonados.

Um dos depoimentos dados na tarde desta quarta-feira (24) foi de Sérgio Augusto Santos, ex-síndico do prédio. Ele contou que os animais chegaram a ficar mais de um mês fechados no imóvel, sem qualquer tipo de assistência. O mau cheiro de fezes, urina e de restos mortais dos animais fez com que os moradores isolassem a porta com fitas adesivas, com o objetivo de conter o forte odor.

"Eu mesmo viajei para Minas Gerais no início de dezembro e retornei no início de janeiro e a porta não demonstrava qualquer sinal de que havia sido aberta", contou.

Os animais, segundo a CPI e investigação da Polícia Civil, estavam sobre a tutela de uma responsável por um abrigo de animais abandonados, identificado como "Abrigo Au-Au Carente". Além dela, o marido e a filha, que supostamente morava no local, eram responsáveis pelos animais.

Ainda segundo o ex-síndico, os moradores do prédio fizeram diversas reclamações, tanto junto aos pais da jovem quanto a Prefeitura de Vila Velha. As denúncias só avançaram neste ano, em meio a uma operação da CPI de Maus Tratos da Ales com apoio da Guarda Municipal de Vila Velha. 

"Foram várias denúncias. Eu mesmo falei com a mãe da jovem e comecei a receber ameaças. Depois de muita reclamação, o pai foi ao local e retirou mais de 20 sacos de 200 litros de lixo, com sujeira causada pelos animais", afirmou o ex-síndico.

Segundo a deputada estadual Janete de Sá, que preside a CPI dos Maus Tratos, a ONG chegou a fazer uma "vaquinha online" para arrecadar recursos para custear os gastos com os animais resgatados. No entanto, um montante de 15 mil reais arrecadados acabaram sendo utilizados em gastos pessoais da jovem, como compra de drogas, bebidas e utilização em festas.

A deputada afirmou ainda que a Comissão vai pedir a prisão dos três envolvidos no caso. A Justiça já havia determinado a interdição do Abrigo Au-Au Carente e o recolhimento de 36 animais que se encontravam em um sítio no bairro Carapebus, na Serra. Também por decisão da Justiça, páginas da ONG foram retiradas das redes sociais.

O outro lado

Os envolvidos nestas denúncias não compareceram à audiência da CPI dos Maus Tratos na Assembleia Legislativa. Os representantes dos envolvidos estavam na Assembleia, mas não se pronunciaram sobre as denúncias.

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