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Rodoviários protestam e Júnior Tércio defende projeto contra “surf” nos ônibus

Segundo o deputado, autor da lei já aprovada, os motoristas estão entendendo a matéria de forma equivocada


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Imagem ilustrativa da imagem Rodoviários protestam e  Júnior Tércio defende projeto contra “surf” nos ônibus
Dani Portella diz que projeto não leva em conta outras atribuições já dadas ao motorista |  Foto: Divulgação/Amaro Lima/Alepe

Na manhã desta terça-feira (5), a Associação de Benefícios Independentes dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe) realizou uma manifestação no Terminal Integrado da PE-15, em Olinda, em oposição à Lei que visa proibir práticas como "surf" e "morcegamento" nos ônibus – comportamentos que envolvem pessoas pegando carona do lado de fora dos veículos ou em cima.

O projeto, de autoria do pastor e deputado estadual Júnior Tércio (PP), determina que motoristas interrompam o percurso e exijam que os passageiros que desrespeitarem a norma desçam dos veículos, além de acionar a polícia caso as ordens não sejam seguidas.

Durante o protesto dos Rodoviários, ônibus ficaram estacionados na rodovia, e os passageiros foram orientados a desembarcar. Todos foram pegos de surpresa. A Abirpe não faz parte do Sindicato dos Rodoviários.

Este é o segundo protesto que mobiiza a categoria, O sindicato critica o texto aprovado na Assembleia Legislativa, que aguarda sanção da governadora Raquel Lyra (PSDB).

A categoria considera que a nova exigência aumenta os riscos de segurança para motoristas e cobradores, obrigados a intervir em casos de “surfistas” ou “amorcegadores” em situação potencialmente violenta. Para os rodoviários, a medida é impraticável e coloca a integridade dos profissionais em risco.

O projeto foi defendido pelo próprio autor, Pastor Júnior Tércio, durante discussão na Alepe, após aprovação em segundo turno. Segundo o deputado, a lei tem sido interpretada de maneira equivocada por veículos de comunicação e pelos rodoviários, que afirmam que os motoristas podem ser prejudicados.

O parlamentar reforçou que a punição recairá sobre as empresas de transporte ou sobre os infratores, evitando penalizar os motoristas: “Não é coerente falar em punição das partes mais frágeis do processo, que são o motorista e a população”, explicou. A matéria, no entanto, não foi discutida com o sindicato da categoria.

A deputada Dani Portela (PSOL) manifestou oposição ao projeto, argumentando que ele ignora a rotina dos motoristas, já sobrecarregados com funções como dirigir, cobrar passagens e garantir acessibilidade aos passageiros.

Portela defendeu que a governadora Raquel Lyra vete a proposta, destacando que o projeto “precariza ainda mais as condições de trabalho dos motoristas”, tornando o ambiente de trabalho mais inseguro e exaustivo para a categoria.

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