X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Advogado capixaba recebe bilhete racista na Argentina


Imagem ilustrativa da imagem Advogado capixaba recebe bilhete racista na Argentina
No bilhete estava escrito "hay que ser negro sucio" (tinha que ser um negro sujo, em tradução livre) |  Foto: Reprodução/Instagram

O advogado Ramon Ferreira Lopes, presidente da Comissão da Jovem Advocacia da OAB-ES, passou por uma situação constrangedora em Buenos Aires, na Argentina.

Ele, que está realizando mestrado na cidade, encontrou no apartamento onde mora um bilhete com os dizeres "hay que ser negro sucio" (tinha que ser um negro sujo, em tradução livre).

O caso aconteceu na última quarta-feira (22), e o advogado, indignado, foi para as redes sociais para relatar o ocorrido.

"Estou a milhares de quilômetros de casa, estudando, em um país que sou apaixonado, e agora recebendo um bilhete racista", disse na postagem, que mostra uma foto do bilhete.

Como não há câmeras no apartamento ou nos corredores, não há a possibilidade de identificar quem colocou o bilhete na porta. O advogado explicou que a situação se agrava ainda mais, uma vez que ele não tem testemunhas ou como provar, de alguma forma, o que realmente aconteceu, principalmente sendo estrangeiro.

"Essa palavra (sucio, "sujo") é muito comum ser usada por aqui nessas situações, a exemplo do futebol. Na legislação brasileira, isso é injúria racial", explicou o advogado.

Comissão na OAB

A repercussão do fato mobilizou a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Espírito Santo (OAB-ES), que criou a Comissão de Igualdade Racial.

De acordo com o presidente da Ordem, José Carlos Rizk Filho, a comissão trabalhará ativamente no incentivo de criação de políticas afirmativas e ações para conscientização.

"Essa é uma forma de trazer em pauta esse assunto, que muitas pessoas acham que está esquecido. Principalmente para pessoas de gerações mais antigas, que enxergam essas situações com normalidade, quando, na verdade, não se pode mais tolerar coisas do tipo", comentou.

A comissão planeja começar a realizar palestras sobre o assunto, abordando o histórico de escravidão no Brasil, a criação de cotas, além de criar políticas de educação acadêmia e ações executivas.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: