O Fluminense tem quatro vitórias a menos do que o São Paulo (12 a 16) – o líder do Brasileiro. Mas tem dados de desempenho próximos ou melhores do que os de alguns times posicionados no G-6. Tem, por exemplo, o mesmo número de vitórias do Grêmio (12), o quinto colocado, e uma defesa menos vazada (32) do que a de Atlético/MG (36) e Flamengo (39) — respectivamente, terceiro e quarto colocados.
Com orçamento que tem e a expectativa gerada antes da primeira rodada, é sem dúvida o melhor desempenho no custo/benefício da Série A.
Mas embora o confronto com o Corinthians, hoje à noite, em São Paulo, seja estrategicamente importante para o time que almeja terminar a competição na zona de classificação à Libertadores, metade das atenções no clube estão divididas para um problema extracampo: a possibilidade de vir a perder seu terceiro jogador em menos de um ano por valores bem abaixo do mercado.
Refiro-me, é claro, ao atacante Marcos Paulo, que caminha para deixar as Laranjeiras em junho sem gerar riquezas para o clube.
Terceiro, porque no segundo semestre do ano passado o Fluminense perdeu o artilheiro Evanílson, de 21 anos, negociado ao Porto, e o volante Dodi, de 24, para o Kashiwa Reysol, do Japão.
Pelo primeiro, revelado em Xerém, o clube ainda recebeu 30% do valor negociado entre os portugueses e o agente Eduardo Uran, que o abrigou na Tombense após a não renovação de contrato.
E o outro, trazido em 2018 do Criciúma, também não aceitou um novo acordo e optou por deixar as Laranjeiras, após o relativo sucesso no time de Odair Hellmann.
Propostas
Marcos Paulo, de 21 anos, uma das maiores revelações do clube nos últimos anos, já teve propostas da Roma e do CSKA em 2018 na casa dos € 7 milhões (cerca de R$ 32 milhões na cotação da época), fora porcentagem em futura venda.
E em 2020 recebeu o pedido de empréstimo do Torino, com opção de compra por € 6 milhões ao fina de um ano. Todas rechaçadas pelo Fluminense que acreditava na valorização do jogador que formou no “Vale das Laranjeiras”, em Xerém.
Só que agora o jogador sairá sem deixar nada nos cofres das Laranjeiras. Seus empresários negaram as tentativas de acordo para a prorrogação do contrato que termina em junho e estão confortáveis para fazer a negociação direta com os europeus.
É ou não é um motivo para não estar com a cabeça no jogo desta noite?
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