“Escunas estão abandonadas e se deteriorando. E o pior, cheias de água da chuva no Píer de Iemanjá”, denuncia o empresário Fernando Rodrigues Coutinho, que mora em Jardim da Penha.

O leitor teme que as embarcações se transformem em focos do mosquito da dengue provocando mais casos da doença na região.

Barcos estão abandonados, enferrujados e chamam a atenção de quem passa pela orla da Praia de Camburi |  Foto: Dayana Souza/AT

A Secretaria de Saúde de Vitória informou que uma equipe esteve no local e não encontrou focos de mosquitos nas embarcações. Segundo a equipe, quando a maré está cheia, a água entra nas escunas junto com peixes, deixando o local desfavorável como criadouro de mosquitos.

A Capitania dos Portos, por sua vez, informa que realiza atividades de inspeção naval de forma rotineira na região da Grande Vitória, que inclui as proximidades do Píer de Iemanjá, na Praia de Camburi, com o propósito de assegurar a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação e a prevenção à poluição hídrica por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio, conforme a legislação.

Nesse sentido, o proprietário das embarcações descritas na reclamação foi notificado e autuado pela Capitania, em virtude das condições estruturais e operacionais degradadas, e as escunas estão impedidas de navegar.

A Capitania apoia regularmente os órgãos municipais, estaduais e federais, por meio de operações interagências, onde cada órgão executa e faz cumprir as legislações e atribuições que lhe são inerentes. Cabe destacar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 e (27) 2124-6526.