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TRIBUNA LIVRE

Melhor odontologia do mundo no país de milhões sem dentes

| 10/04/2020, 06:39 h | Atualizado em 10/04/2020, 06:45
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


O Brasil é um país de discrepâncias quando o assunto é Odontologia. Para se ter uma ideia, chega a 16 milhões o número de brasileiros que vivem sem nenhum dente, de acordo com o estudo Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança, cujos dados são de 2018. No Espírito Santo, apesar de não haver dados concretos, é possível que chegue a 80% o percentual da população capixaba que já perdeu pelo menos um dente.

Contudo, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2018, os dentistas brasileiros estão entre os três melhores do mundo, ao lado de suecos e norte-americanos.

Os melhores dentistas da área de estética estão no Brasil. Somos referência mundial em facetas, laminados, cirurgias gengivais. Nossas fábricas de implantes já superam a qualidade das produções alemãs e americanas.

Muitos estudiosos atribuem a evolução dos especialistas brasileiros à necessidade de adaptação das técnicas, mantendo a qualidade, de forma a reduzir os custos para facilitar o acesso da população.

Mas isso não garantiu que a população tenha um sorriso saudável.

É inconcebível que mais de 20 milhões de pessoas de uma nação em pleno desenvolvimento sofram com problemas de saúde bucal em um nível máximo.

A falta de um único dente é suficiente para interferir na qualidade de vida como um todo e aumenta à medida que vai se perdendo outros dentes.

Dos aspectos emocionais (vergonha de conversar e sorrir em público, baixa autoestima), aos distúrbios alimentares (comprometimento do sistema gastrointestinal, úlceras, prisão de ventre, ganho de peso), problemas de sono e outros.

Além disso, a perda óssea que se segue com a perda dos dentes e a falta do estímulo da mastigação afetam a estrutura músculos da face e a harmonia o rosto.

Muitos deixam de procurar o consultório dentário por acreditarem que não conseguirão pagar os tratamentos que, na verdade, estão cada vez mais acessíveis. Outros evitam os dentistas por temerem a dor nos procedimentos, que é coisa do passado.

Temos um sistema inovador de sedação consciente, realizado por médico, que mantém a consciência do paciente e os reflexos protetores. O paciente fica tão relaxado que muitas vezes chega a dormir.

Há casos em que a pessoa prefere ficar sem o dente por acreditar que o processo de implante demora meses, mas já temos procedimentos feitos em até 48 horas.

Outros pensam que o dentista deve ser procurado apenas quando a insatisfação estética chega ao seu limite. Na verdade, quanto antes buscar ajuda, menos problemas terá que solucionar.

As razões que afastam as pessoas do dentista precisam ser desmistificadas. Um sorriso saudável está muito além da beleza.

Diante de tantas dicotomias, falta articulação maior dos profissionais do setor. Quanto mais unidos, mais quebraremos paradigmas.

Helena de Souza Batista é cirurgiã-dentista especialista em implantodontia e ortodontia.

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