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CLÁUDIO HUMBERTO

Prefeitos exigem Bolsa Família para comprar votos

| 20/02/2020, 09:03 h | Atualizado em 20/02/2020, 09:07
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


Prefeitos pressionam o governo federal a inscrever mais 3,5 milhões de pessoas que estariam “na fila” do Bolsa Família. Mas isso é lorota: o programa já beneficia mais de 28 milhões de brasileiros e, a cada ano, mais são acrescidos.

Apenas no ano passado, o total de beneficiários diminuiu, após o governo promover a primeira limpa no programa, eliminando irregularidades, fraudes e até beneficiários mortos. Ainda assim, 1,1 milhão de novos beneficiários foram acrescidos à lista.

A pressão é eleitoral
Prefeitos querem votos trazidos pelo Bolsa Família. Eles tentam fazer parecer, sobretudo, em regiões mais pobres, que é programa deles.

Maior do mundo
O deputado Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) avisou que o Bolsa Família se transformaria no maior programa de compra de votos do mundo.

Primeira redução
Na limpa na lista de beneficiários do Bolsa Família, em 2019, foram retirados 1,3 milhão de brasileiros por fraudes e irregularidades.

Fila real
Em 2017, sob Michel Temer, o governo zerou a fila do Bolsa Família. Segundo a administração atual, a fila se aproxima de 500 mil pessoas.

Senador que vende motos quer proibir automóveis
Revendedor de motos Honda no Piauí, o senador Ciro Nogueira (PP) apresentou projeto, com chances de aprovação, que proíbe a venda de automóveis movidos a gasolina ou diesel a partir de 2030 e sua circulação já em 2040. A proposta é baseada na presunção de que, até lá, serão elétricos a maioria dos veículos fabricados. Pode ser o fim dos carros populares no País: apesar dos incentivos para baratear o preço, os elétricos custam, no mínimo, R$130 mil ao consumidor brasileiro.

Diz que não estou
A Petrobras se recusou a comentar o projeto de Ciro Nogueira proibindo o uso dos combustíveis que a estatal produz.

Não importa
Motos se envolveram em 81% dos acidentes que provocaram invalidez, morte, etc em 2019, estatísticas divulgadas pelo seguro DPVAT.

Etanol de fora
Por meio da assessoria, o senador informou que não há incentivos ao carro elétrico, porque o projeto não atinge veículos movidos a etanol.

Corpo estranho
O deputado Tiririca (PL-SP, foto) tem um jeito de mostrar seu desconforto na Câmara. Chega cedo e se acomoda sempre nas cadeiras destinadas a assessores, onde, não raro, passa o tempo devorando chocolate.

Caso de intervenção
Sugere a necessidade de intervenção federal a inacreditável cena em Sobral, com um senador amalucado do Ceará pilotando uma escavadeira contra policiais encapuzados como se fossem bandidos.

Garantia de dar certo
Os dois maiores partidos foram minimizados na comissão especial da reforma tributária: o PT emplacou apenas dois deputados e um senador. Pior, só o próprio PSL, que tem um senador e um deputado.

Madalenas indignadas
Foi curioso observar parlamentares fazendo pose de revolta contra o general e ministro Augusto Heleno (GSI) sobre chantagens de algumas de suas excelências. Não por inexistirem, mas por terem sido ditas.

Chantagear é democrático?
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), acusou Augusto Heleno de “radical ideológico”, seja lá o que isso signifique, de ser contra a democracia e o parlamento. Mas ele foi apenas contra a chantagem.

OAB já teve dias melhores
A OAB nacional se associa aos maus, caçando magistrados que ousaram prender ladrões dos tempos de poder petista. Após insultar Sergio Moro, a entidade agora ataca o juiz federal Marcelo Brêtas.

Vitrine
O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) articula a presidência da comissão da reforma tributária, que será uma das mais preciosas vitrines do Congresso antes da pausa nos trabalhos, antes da eleição de outubro. O mandato de Rocha acaba em 2022 e aparecer é preciso.

Golpe na Câmara
Fabiano Tolentino (Cidadania-MG) teve seu celular clonado. Para piorar, o bandido se utilizou dos contatos do parlamentar para tentar aplicar o mesmo golpe na lista de todos os seus conhecidos.

Pensando bem...
... a julgar pela composição da comissão da reforma tributária, PT e PSL devem ser aliados. E oposição ao governo.

Poder sem pudor

Brizola e a cobra de Amin

O conservador Esperidião Amin se aliou a Leonel Brizola em 1986, quando ambos sofriam com o êxito do Plano Cruzado. Ao visitar colega governador no Rio, Amin contou uma fábula árabe para explicar como via o quadro.

“O urubu queria se vingar da cobra e contou seu plano à raposa: ‘Quando a cobra sair do buraco, dou uma bicada em cada olho e ela acaba morrendo’. A raposa ponderou que havia risco e sugeriu: ‘Vá à cidade, roube uma joia da moça mais bonita e uma multidão vai atrás de você. Voe para o buraco da cobra, atire a joia lá dentro e a turba vai matá-la para você’.”

Brizola fez cara de quem nada entendeu e Amin contou a moral da história: “Você está mais para cobra, neste momento”.

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