Novo caso em Olinda eleva para quatro as suspeitas de intoxicação por metanol em PE

Além do uísque, novo caso envolve consumo de vodka |  Foto: Divulgação

Pernambuco registrou mais um caso suspeito de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas. A nova ocorrência é de uma mulher de Olinda, que procurou atendimento médico no Recife após apresentar náuseas, vômitos, dor de cabeça e visão turva. Com isso, o estado soma quatro pacientes investigados em três cidades diferentes — dois deles morreram.

Novo caso na Região Metropolitana

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a paciente relatou ter ingerido vodka e, três dias depois, no dia 29 de setembro, buscou uma unidade hospitalar apresentando os sintomas: náuseas, episódios de vômito, evoluindo para cefaléia e visão turva. Ela foi atendida em unidade de saúde do Recife e segue em investigação epidemiológica e sanitária.

Três casos no Agreste

Antes deste, três homens haviam sido notificados no Agreste: dois em Lajedo e um em João Alfredo. Todos foram encaminhados ao Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. Dois deles não resistiram, enquanto o terceiro teve alta hospitalar, mas perdeu a visão dos dois olhos.  A nota revela que a SES não está considerando o caso de Jonas da Silva Filho, que teve os sintomas de intoxicação, porém faleceu antes de ser transferido de Lajedo para o Hospital Mestre Vilatino, para onde mais dois pacientes da mesma cidade, cunhados, foram levados. 

Estado cria grupo de monitoramento

Diante do aumento das notificações, a SES-PE reuniu equipes de vigilância em saúde, regulação de leitos e vigilância sanitária para reforçar o acompanhamento dos casos e orientar a rede de saúde no manejo clínico dos pacientes.

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) também publicou uma nota técnica alertando profissionais de saúde e a população para os riscos do consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Equipes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/PE) seguem em alerta e em contato direto com hospitais e unidades de saúde para identificar rapidamente novos casos.

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