Trump manda pintar muro na fronteira de preto para dificultar escalada
'Tão quente que imigrantes nem tentarão', disse a secretária Kristi Noem
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A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, anunciou nesta terça-feira (19) que todo o muro na fronteira com o México será pintado de preto por ordem do presidente Donald Trump. Segundo ela, a medida tem como objetivo aquecer o metal da estrutura para "tornar ainda mais difícil que as pessoas o escalem" e, assim, desestimular a imigração irregular.
O anúncio foi feito durante visita a um trecho do muro em Santa Teresa, no Novo México, onde Noem chegou a usar um rolo de pintura.
"Isso é especificamente a pedido do presidente, que entende que nas temperaturas quentes daqui, quando algo é pintado de preto, esquenta ainda mais e torna mais difícil de escalar. Então, vamos pintar todo o muro da fronteira sul de preto para garantir que as pessoas sejam desestimuladas a entrar ilegalmente em nosso país", disse.
O chefe da Patrulha de Fronteira dos EUA, Mike Banks, que acompanhou o evento com Noem, disse que a pintura também ajudaria a evitar ferrugem.
Em publicação na rede X, ela ressaltou a altura e a profundidade da barreira como obstáculos à travessia e afirmou que, com a cor preta, o muro ficará "tão quente ao toque que imigrantes ilegais criminosos nem sequer tentarão".
Na publicação, Noem comemora os sete meses do segundo mandato do presidente Donald Trump. Segundo ela, no ínicio "os Estados Unidos enfrentavam a pior crise de fronteira da história. Hoje, essa crise não está apenas sob controle -- foi obliterada.
"Trump tem à disposição mais de US$ 46 bilhões (R$ 252 bilhões) para infraestrutura das fronteiras, para continuar com a construção de um muro separando os Estados Unidos e o México, entre outros. O valor foi aprovado pelo Congresso em julho como parte da reforma fiscal apelidada por ele como o "grande e bonito projeto de lei". Segundo Noem, o governo ergue atualmente cerca de 800 metros de muro por dia, embora ela não tenha detalhado o custo da pintura.
As medidas fazem parte da ofensiva do presidente contra a imigração irregular, que também inclui deportações em massa e milhares de prisões diárias.
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