Polícia vai analisar armas e eletrônicos de suspeito de mandar matar empresário
Equipamentos foram apreendidos na residência do suspeito na manhã deste sábado (12)
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Durante a prisão do suspeito de ser o mandante da prisão do empresário Wallace Borges Lovato, ocorrida na manhã deste sábado (12), no bairro Jardim Colorado, em Vila Velha, foram apreendidas também duas armas de fogo. A polícia investiga uma possível participação dos equipamentos no crime.
De acordo com os agentes que atuaram no cumprimento do mandado de prisão do suspeito, por serem muito antigas, não foi possível verificar a prestabilidade das armas no local.
Bruno de Almeida Valadares atuava como diretor financeiro da empresa da vítima e é investigado como o mandante do assassinato do empresário, ocorrido no dia 9 de junho. Ele foi preso em sua residência, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha.
A motivação do crime ainda não foi relevada pela investigação.
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Na residência, além das armas, foram apreendidos também equipamentos eletrônicos de uso pessoal do suspeito, como telefone celular e notebook, além de relógios, joias e dinheiro.
De acordo com informações da TV Tribuna/Band, a operação foi meticulosamente planejada e executada por uma equipe conjunta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vila Velha, do Centro de Inteligência e Análise Tática (Ciat), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (Sesp).
Relembre o crime
Wallace Lovato, de 42 anos, foi morto ao sair da sua empresa na Praia da Costa, em Vila Velha, com um tiro na nuca, no dia 9 de junho. Quando o empresário abriu a porta de seu BMW, o motorista de um veículo da marca Fiat Pulse saiu de uma vaga perto do carro da vítima e passou pelo empresário.
Ele parou o veículo e o atirador, que estava no banco de trás do carona, baixou o vidro e atirou contra a vítima, segundo a polícia. Wallace foi levado a um hospital, mas não resistiu e morreu.
Os criminosos fugiram e o veículo foi encontrado um dia após o crime, próximo à alça da Terceira Ponte e a um shopping de Vila Velha.
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Prisões
Até o momento, outros três suspeitos de envolvimento no crime haviam sido detidos. Um deles é Arthur Laudevino Candeas Luppi, 22, apontado como o condutor do Fiat Pulse que levou o atirador ao local do crime e deu fuga a ele. Arthur Luppi foi preso em 17 de junho.
Arthur Neves de Barros, 35, foi preso na Paraíba, no dia 19, e é apontado pela Polícia Civil como o executor do empresário.
O terceiro suspeito, identificado como Eferson Ferreira Alves, 36 anos, foi preso após se apresentar na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Ele é apontado como um intermediador dos envolvidos e foi preso no dia 23 do mês passado.
Investigação
No último dia 10, o secretário de Estado da Segurança Pública, Leonardo Damasceno, havia afirmado que a investigação sobre o crime estava perto de identificar o mandante do crime.
“Vai ter uma resposta sobre o que está faltando. As peças que estão faltando vão aparecer em breve”, afirmou em entrevista ao Jornal A Tribuna.
No final do mês de junho, a Justiça do Espírito Santo determinou que a investigação do caso tramitasse em sigilo. Segundo a decisãoda juíza Paula Chaim, da 4ª Vara Criminal de Vila Velha, a motivação seria para preservar o andamento das apurações diante da ampla repercussão do caso.
Por nota, a Polícia Civil informou que detalhes sobre a prisão não podem ser repassados, já que inquérito tramita sob sigilo.
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