Nova necrópsia aponta que múltiplos traumas provocaram morte de Juliana Marins
Brasileira morreu após cair em um trilha na Indonésia; resgate durou mais de 4 dias
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A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de múltiplos traumas causados por uma queda de altura, apontou o laudo pericial feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro divulgado nesta terça-feira, 8, pelo portal g1.
A brasileira morreu após cair em um trilha na Indonésia. O resgate durou mais de 4 dias. Os pais da vítima questionaram os laudos feitos pelo país asiático e acionaram a Justiça para que uma nova necrópsia fosse realizada no Brasil. Os exames foram realizados no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), com a presença de representante da família e de um perito da Polícia Federal. A diligência ocorreu por determinação judicial com a anuência do Estado.
O laudo concluiu que a causa imediata foi hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com impacto de alta energia cinética. Os peritos estimam que Juliana sobreviveu por no máximo 15 minutos após o impacto.
“Pode ter havido um período agonal antes da queda fatal, gerando sofrimento físico e psíquico, com intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico ao trauma”, destaca um trecho do laudo publicado pelo g1. Como o corpo chegou ao IML do Rio já embalsamado, a estimativa exata do horário da morte foi considerada prejudicada
Ainda de acordo com o g1, o laudo também considera que fatores como estresse extremo, isolamento e ambiente hostil podem ter contribuído para a desorientação da vítima, dificultando sua capacidade de tomar decisões antes da queda. Foram identificadas lesões musculares e ressecamento nos olhos, mas não houve sinais de desnutrição, fadiga intensa ou uso de drogas ilícitas.
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