Guardiões da Natureza: leia as redações vencedoras da Escola Nova Carapina
Essa é a opinião de Flávia de Lucas, de 14 anos, uma das vencedoras da redação do projeto Guardiões da Natureza
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Mais duas redações que abordam as mudanças climáticas foram escolhidas no projeto Guardiões da Natureza. Desta vez, a seleção ocorreu entre alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nova Carapina, da Serra.
Ana Isabelle Damásio Moreira, 13, e Flávia de Lucas Chimiteberguer, 14, do 8º e 9º ano, respectivamente, foram as campeãs.
“As pessoas precisam respeitar a natureza. E a sensação de ter o texto escolhido é maravilhosa”, disse Flávia. Ela comentou que se dedicou e estudou bastante, abordando sobre combustíveis fósseis e desmatamento em seu texto.
Ana também celebrou a conquista. “Usei minhas habilidades de escrita, que é algo que já gosto. Foi divertido, consegui aprimorar mais do que eu já sabia”.
O Guardiões da Natureza é idealizado pela Reserva Águia Branca e Rede Tribuna. Nesta edição, participam alunos do 7º ao 9º ano de nove escolas públicas municipais e estaduais.
Cada uma faz um concurso de redação com o tema “Mudanças Climáticas”. Lenise Loureiro, diretora comercial da Rede Tribuna, explicou que a temática foi escolhida em função da conferência da ONU que acontecerá em novembro, em Belém do Pará, a COP30. “Esse é um assunto muito atual, está sempre na mídia e a reflexão é necessária”.
Ela disse ainda que a visita à Rede Tribuna, que acontece durante a revelação dos dois textos vencedores, é muito valiosa aos alunos.
Em setembro, os dois vencedores de cada escola, junto a seus professores, farão um passeio na Reserva Águia Branca, em Vargem Alta.
“O projeto é uma oportunidade de compreender que todos podemos ser parte da solução frente às mudanças climáticas. Na Reserva Águia Branca, os estudantes viverão na prática o encanto da Mata Atlântica e entender por que proteger a natureza é proteger o nosso próprio presente e futuro”, disse Aline Lobato, bióloga e analista de sustentabilidade da Reserva Águia Branca.
Michele Zildiane Campos Amorim, professora de Português da escola Nova Carapina, disse que os estudantes ficaram empenhados em participar do projeto e textos muito legais foram escritos para o concurso de redação.
“Foi uma peneira bem difícil de selecionar mesmo. Eles têm muita criatividade”.
Fique por dentro
Guardiões da Natureza
Participam da iniciativa alunos do 7º ao 9º ano de nove escolas públicas das cidades de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e interior.
Com o tema “Mudanças Climáticas”, cada escola faz um concurso de redação internamente, selecionando as 25 melhores. Semanalmente, os autores dessas redações participam de uma visita à sede da Rede Tribuna, em Vitória.
Durante a visita, os estudantes conhecem as instalações do jornal A Tribuna, Tribuna Online, TV Tribuna e rádios Tribuna FM e Legal FM, além de assistirem a vídeos institucionais sobre os trabalhos desenvolvidos na Reserva Águia Branca e na Rede Tribuna.
Em cada visita, dois alunos são premiados com o título de Guardião da Natureza e os textos vencedores ganham destaque nas páginas do jornal A Tribuna, no portal Tribuna Online e ainda são tema de reportagens veiculadas no telejornal Tribuna Notícias 1ª Edição.
A temporada se encerra em setembro com uma cerimônia especial na Reserva Águia Branca, em Vargem Alta. Lá, 18 alunos e nove professores serão homenageados e receberão o certificado de Guardiões da Natureza, reforçando o papel de multiplicadores do cuidado ambiental.
Redações Selecionadas
Ameaça à vida na Terra
É notório que os efeitos das mudanças climáticas vêm se intensificando e se tornando cada vez mais perceptíveis na sociedade atual. Ameaçando a sobrevivência humana e a vida futura na Terra, é indispensável discutir as principais causas dessas transformações climáticas e buscar soluções eficazes contra elas.
Dados do painel intergovenamental sobre mudanças climáticas mostram que a temperatura média global aumentou cerca de 1,1% desde a Revolução Industrial, o que ocasionou eventos como furacões, secas prolongadas e o derretimento das calotas polares, que aumentou o nível do mar. Segundo o Banco Mundial, até 2050, milhões de pessoas podem se tornar refugiadas climáticas devido à degradação ambiental.
Entre as principais causas das mudanças climáticas está a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, sendo o principal vilão o CO, resultante da queima de combustível fósseis.
Outro grande problema é o desmatamento de florestas tropicais, que além de gerar mais gases poluentes, diminuiu a absorção de carbono na atmosfera.
Dessa forma, é imprescindível que busquemos soluções para reverter a situação global. Medidas como investimentos em energias renováveis, reflorestamento e políticas de consumo sustentável já estão sendo tomadas por governos, empresas, países e sociedades ao redor do mundo.
Estes são passos fundamentais para conter essa crise ambiental, e, desse modo, garantir uma vida segura para a comunidade global e garantir também um bom futuro para as próximas gerações.

Conscientização e esforço coletivo
As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século XXI, sendo causadas principalmente por ações humanas como: o desmatamento, o uso de combustível fósseis e a agricultura intensiva. Diante desse cenário, são necessárias ações urgentes e coordenadas em nível global para minimizar os seus impactos devastadores sobre o meio ambiente e a sociedade.
O principal fator do aquecimento global é a emissão excessiva de gases do efeito estufa como o carbono e o metano. Esses gases retêm calor na atmosfera, aquecendo o planeta.
As consequências não são apenas ambientais, a economia e a vida das pessoas também sofrem.
Agricultores enfrentam irregularidade climática, cidades litorâneas lidam com a elevação dos mares e populações vulneráveis são as mais afetadas por catástrofes naturais. Portanto, combater as mudanças climáticas é também uma questão social e econômica.
É essencial adotar medidas eficazes, como investir em energias renováveis, preservar florestas, consumir com responsabilidade e desenvolver tecnologias sustentáveis. Acordos internacionais são passos importantes, mas devem ser seguidos de ações práticas. A urgência da situação exige conscientização e esforço coletivo para garantir um planeta habitável para as futuras gerações.

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