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Economia

Terceirizados fecham portas de acesso da Petrobras

Funcionários de uma empresa prestadora de serviços alegam que estão sem receber rescisões trabalhistas e até mesmo salários


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Imagem ilustrativa da imagem Terceirizados fecham portas de acesso da Petrobras
Manifestantes em frente ao prédio da Petrobras, na Reta da Penha |  Foto: Leone Iglesias/AT

Funcionários da LCD Engenharia, empresa terceirizada que presta serviços à Petrobras, fecharam os portões da sede da estatal na Reta da Penha, Vitória, na manhã e na tarde de segunda-feira (16).

Eles alegam que o protesto é contra o não pagamento de salários e rescisões trabalhistas.

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sintraconst-ES), e faz parte de uma mobilização nacional que atinge outras unidades da Petrobras no País.

Segundo o sindicato, a LCD não pagou os salários de maio e também deixou de quitar as verbas rescisórias de empregados demitidos ou que pediram dispensa no último mês.

Trabalhadores relatam que a empresa enfrenta crise financeira provocada por dívidas com credores, o que teria levado à interrupção de seu contrato com a Petrobras.

De acordo com o diretor do Sintraconst-ES, Miguel Júnior, a empresa chegou a prometer datas para os pagamentos, mas não cumpriu os acordos. “Desde o dia 5, ela marca datas e não paga. Os trabalhadores já não acreditam mais no que é anunciado”, disse.

O sindicato iniciou uma negociação com a Petrobras, em âmbito nacional, para garantir o pagamento dos trabalhadores. Júnior afirma que a estatal se comprometeu a quitar os valores devidos, mas ainda não definiu quando isso será feito.

Procurada, a Petrobras informou que está cobrando a empresa terceirizada para que cumpra suas obrigações legais e contratuais.

Em nota, disse: “A seleção de profissionais, assim como a definição de número de efetivo necessário, salários e benefícios, são de responsabilidade das empresas contratadas, observando-se requisitos contratuais quando aplicável”.

Dinheiro com agiota

Com a falta de perspectivas para receber o pagamento, o caldeireiro Wesley Fernando de Azevedo conta ter precisado pedir dinheiro até mesmo para agiota.

“Não sei o que vou fazer. Minhas dívidas já venceram o prazo. E esse tipo de pessoa não quer esperar. E tem gente pior do que eu”, conta.

O funcionário afirma que uma nova paralisação está marcada para hoje, pela manhã, novamente com o fechamento dos portões da empresa.

“Parece que a dívida (da empresa) está em mais de R$ 11 milhões com o funcionários. Amanhã (terça-feira) vamos estar lá de novo”, reforça.

Entenda

Prestação interrompida

Trabalhadores da construção civil, manutenção, montagem, estradas, pontes, pavimentação e terraplanagem que prestam serviços à Petrobras no Espírito Santo, por meio de uma empresa terceirizada, fecharam os portões da empresa na manhã e tarde de segunda-feira (16).

Os funcionários reivindicam o pagamento do salário atrasado de maio e o recebimento de verbas rescisórias de trabalhadores que deixaram a empresa no último mês.

Segundo os manifestantes, a empresa não cumpriu com datas anunciadas para a realização do pagamento, o que deixou os trabalhadores descrentes da quitação das obrigações da terceirizada.

Agora, eles aguardam que o pagamento seja realizado pela própria Petrobras, que negocia junto à empresa — LCD Engenharia — o cumprimento das responsabilidades.

O problema ocorre não só no Espírito Santo, mas também em outras unidades da Petrobras pelo País, onde a terceirizada também presta serviço. Trabalhadores realizam uma mobilização nacional.

São cerca de 150 funcionários da LCD Engenharia que trabalham no Estado e mais de 10 mil em todo o Brasil, de acordo com o diretor do Sintraconst-ES, Miguel Júnior.

Procurada, a Petrobras afirma que interrompeu a prestação de serviços pela empresa e que realiza “diligenciamento para o cumprimento das obrigações legais e contratuais”.

Fonte: Sintraconst-ES, funcionário e Petrobras

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