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Polícia

Polícia detalha inquérito que fez Justiça denunciar médico por morte de paciente

Cmerciante de 46 anos morreu em janeiro deste ano após implante de PMMA para aumentar o bumbum


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Imagem ilustrativa da imagem Polícia detalha inquérito que fez Justiça denunciar médico por morte de paciente
Adriana Laurentino morreu 12 horas após se submeter a um procedimento estético |  Foto: Reprodução/TV Tribuna

Com informações do repórter Carlos Simões, da TV Tribuna PE

A polícia civil apresentou nesta quarta-feira (28) o resultado do inquérito que levou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a denunciar o médico Marcelo Alves de Vasconcelos por homicídio doloso de uma paciente. Homicídio doloso é quando a pessoa tem consciência de que está pondo alguém em risco de morte.  A paciente morreu em janeiro deste ano, pouco tempo depois de um procedimento para harmonização dos glúteos.

A investigação concluiu que o médico usou uma substância contraindicada para fazer o procedimento estético da comerciante Adriana Soares Lima Laurentino. O delegado Mário Melo, responsável pelo inquérito, disse em entrevista ao repórter Carlos Simões que as consequências do uso da substância PMMA (polimetilmetacrilato) já vêm sendo debatidas há algum tempo para fins estéticos. "Algumas mortes já ocorreram [de outras mulheres] espalhadas pelo Brasil e a gente identificou através de um laudo tanatoscópico que a substância foi relevante para a causa mortis dela", afirmou o delegado.

COMO ACONTECEU

Em janeiro deste ano, a comerciante Adriana Soares Lima Laurentino, de 46 anos, morreu horas depois de fazer uma harmonização para remodelar e aumentar os glúteos. O procedimento aconteceu  em uma clínica particular, no Recife. A comerciante pagou R$ 21 mil pelo serviço. Na época, o médico Marcelo Alves Vasconcelos não tinha registro no Conselho Regional de Medicina, o Cremepe, ou seja, não poderia estar praticando a medicina. A policia concluiu o inquérito, que foi remetido a Justiça.

"Ele [o médico] foi indiciado por homicídio doloso, qualificado, por motivo torpe, a ganância , e o exercício ilegal de medicina", informou o delegado Mário Melo. Ainda segundo a polícia, em 2014 o mécico foi condenado por outro crime. Ele foi acusado de participar de um esquema de venda ilegal de cursos de uma faculdade particular.

A polícia não pediu a prisão do médico pela morte de Adriana, mas solicitou à Justiça medidas cautelares para impedir a atuação do acusado. Além da suspensão da atividade dele como médico, a polícia pediu ainda a aplicação de uma fiança, a ser calculada pelo juiz, para assegurar uma indenização a família da vítima e ainda que ele seja proibido de usar as redes sociais incentivando o uso do PMMA. O médico Marcelo Alves Vasconcelos conseguiu o registro profissional no Cremepe, após a morte de Adriana.

FAMÍLIA

Para Rita de Cássia, prima da vítima, a esperança é que o pedido das medidas cautelares seja aceito pela Justiça, para que o médico não faça novas vítimas. "Ele está fazendo a mesma coisa no Instagram, dando cursos disso, ensinando outras pessoas a cometerem crime. Eu não entendo como esse tipo de pessoa fica assim, impune", desabafou Rita de Cássia.

A produção do Jornal da Tribuna 2a. Edição tentou entrar em contato com o médico para que ele se manifestasse sobre o inquérito, mas não obteve respostas.

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