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Internacional

Idosos japoneses cometem crimes para serem presos e evitar "morte solitária"

Japão soma mais de 28 mil mortes solitárias; há casos de parentes matando idosos e outros que se incriminam para não morrerem sozinhos


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Imagem ilustrativa da imagem Idosos japoneses cometem crimes para serem presos e evitar "morte solitária"
Diante das mais de 28 mil mortes solitárias no Japão, há quem prefira cometer crimes para não morrer sozinho. |  Foto: Reprodução/Canva

O Japão enfrenta um grave problema de envelhecimento populacional, e chamam a atenção casos de parentes tirando a vida de idosos, além daqueles que cometem crimes para ficarem presos.

Poucos números ilustraram essa crise tão bem quanto o mais recente levantamento do governo sobre as “mortes solitárias”. Segundo o governo, 28.330 idosos morreram sozinhos. Em 4.913 casos, a polícia demorou duas semanas ou mais para reconhecer a morte.

Mas há algo ainda pior. O país asiático enfrenta uma crise crescente de “care killing” — fenômeno em que familiares exaustos acabam tirando a vida dos parentes que cuidam, situação se intensificou nos últimos anos.

Entre 2011 e 2021, foram registrados 443 mortes em 437 casos de assassinato ou suicídio ligados à exaustão do cuidador, segundo um estudo da professora Etsuko Yuhara, especialista em bem-estar social da Universidade Nihon Fukushi.

Em outras palavras, a cada oito dias, um idoso no Japão foi assassinado por um membro da família.

Além disso, muitos idosos japoneses estão preferindo cometer crimes e ficar presos. Na maior prisão feminina do Japão, algumas idosas prefeririam continuar encarceradas. “Há pessoas que dizem que pagariam 20 mil ou 30 mil ienes por mês para viver aqui para sempre”, disse Takayoshi Shiranaga, funcionário da prisão.

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