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Internacional

'Ô, companheiro Putin, vá negociar', diz Lula ao russo sobre fim da guerra

Presidente afirmou que tentará convencer Vladimir Putin a viajar à Turquia para negociar com Volodimir Zelenski.


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Imagem ilustrativa da imagem 'Ô, companheiro Putin, vá negociar', diz Lula ao russo sobre fim da guerra
Antes de viajar para a China, Lula assistiu em Moscou à cerimônia de comemoração dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial |  Foto: Ricardo Stuckert / PR

A realização do que poderia ser a primeira negociação direta de paz entre Moscou e Kiev em anos ficou envolta em incerteza nesta quarta (14), após o Kremlin adiar o anúncio sobre quem representaria a Rússia no encontro em Istambul, na Turquia. Diante da indefinição, a Ucrânia cobrou esclarecimentos antes de confirmar sua participação.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, entrou em cena e afirmou da China que tentará convencer Vladimir Putin a viajar à Turquia para negociar o fim da guerra com Volodimir Zelenski.

"Quando parar em Moscou, vou tentar falar com o Putin. Não me custa nada falar: Ô, companheiro Putin, vá até Istambul negociar, porr*", afirmou em entrevista coletiva em Pequim, onde está em visita de Estado.

Lula, que retorna a Brasília nesta quarta, fez a declaração após o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andrii Yermak, pedir ao Brasil — por meio de uma mensagem na rede social X — que usasse "sua voz autorizada no diálogo com a Rússia" para viabilizar um encontro entre Putin e Zelenski.

Antes de viajar para a China, Lula assistiu em Moscou à cerimônia de comemoração dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está viajando da Arábia Saudita para o Qatar, cogitou estender sua agenda até a Turquia para comparecer pessoalmente ao encontro em Istambul, caso as circunstâncias sejam favoráveis. Depois, disse que enviará o secretário de Estado, Marco Rubio, e os enviados seniores Steve Witkoff e Keith Kellogg às negociações.

Trump afirmou não saber se o presidente russo participará das conversas. "Não sei se ele [Putin] estaria lá se eu não estiver. Vamos descobrir", disse o americano aos repórteres enquanto viajava a bordo do Air Force One a caminho do Qatar.

Zelenski desafiou publicamente o líder do Kremlin a estar presente nas negociações. Trump, que está ficando cada vez mais frustrado com a Rússia e a Ucrânia enquanto tenta empurrá-las para um acordo de paz, disse que está "sempre considerando" sanções secundárias contra Moscou se achar que está bloqueando o processo.

Autoridades americanas discutiram a possibilidade de sanções financeiras diretas e também de medidas secundárias contra compradores de petróleo russo.

Trump quer um cessar-fogo de 30 dias na guerra, o que Zelenski apoia. Putin disse que primeiro quer iniciar conversas nas quais os detalhes de tal trégua possam ser discutidos.

O presidente russo propôs no domingo (11) a realização de negociações diretas com a Ucrânia nesta quinta (15), em Istambul, "sem quaisquer precondições" — o que marcaria o primeiro encontro desse tipo entre os dois países em três anos.

Putin, no entanto, não revelou quem participaria em nome de Moscou. Seu porta-voz afirmou a repórteres nesta quarta que as negociações estão confirmadas, mas que ainda não poderia divulgar o nome do representante russo, pois aguardava instruções do próprio presidente.

Uma pessoa ligada à diplomática ucraniana afirmou à Reuters, nesta quarta, que a decisão da liderança da Ucrânia sobre os próximos passos nas negociações de paz na Turquia dependeria da confirmação da participação de Putin. Zelenski disse que participará das negociações com a Rússia apenas se Putin também estiver presente.

Se o presidente russo concordar em participar, seria o primeiro encontro entre os líderes dos dois países em guerra desde dezembro de 2019. As últimas negociações diretas entre negociadores da Ucrânia e da Rússia ocorreram em Istambul em março de 2022, um mês depois que Putin enviou dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia.

Relatórios não confirmados da mídia russa e americana disseram que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, estarão em Istambul e prontos para se encontrar com seus pares ucranianos.

Questionado se o Kremlin poderia revelar a composição da delegação russa, o porta-voz Dmitri Peskov disse: "Faremos isso quando recebermos uma instrução do presidente para fazê-lo."

Peskov disse que a oferta de Putin de negociações diretas com a Ucrânia "permanecia válida". "A delegação russa estará esperando pela delegação ucraniana em Istambul em 15 de maio."

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