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Polícia

Polícia Militar faz a maior apreensão de supermaconha no ES

Investigação começou após apreensão em 2023. Entorpecentes imitam efeitos da maconha e são muito mais perigosos


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Imagem ilustrativa da imagem Polícia Militar faz a maior apreensão de supermaconha no ES
Drogas K foram identificadas pela Polícia Científica do ES e podem causar efeitos graves, como convulsões |  Foto: Divulgação/Polícia Científica do Espírito Santo

A maior apreensão de canabinoide sintético do ES foi confirmada pela Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) e divulgada na última quarta-feira (07).

O grupo de entorpecentes conhecidos como drogas K foi apreendido em Nova Venécia, na Região Noroeste do Estado.

Em julho do ano passado, o laboratório recebeu 536 pinos, apreendidos em Nova Venécia, contendo substância vegetal na qual foi identificada a presença de MDMB-4EN-PINACA, entorpecentes conhecidos como drogas K.

Essas drogas são substâncias que imitam os efeitos da maconha, mas com potência muito superior e riscos acentuados e que são desenvolvidos em laboratórios clandestinos, de acordo com a PCIES.

O perito responsável pelas análises, Victor da Rocha Fonseca, destacou que os efeitos das drogas K são gravíssimos, potencializando comportamento agressivo, psicose e paranoia.

“A toxicidade neurológica pode causar convulsões e problemas cardiovasculares, como hemorragias cerebrais e interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, culminando em falhas respiratórias”.

O perito destacou ainda que há relatos de rabdomiólise (uma síndrome clínica que envolve a ruptura do tecido muscular esquelético), degradação das fibras musculares, além de danos renais, hepatite, e, em alguns casos, fatalidades advindas do uso dessas drogas.

“Por serem aplicados sobre material vegetal, os canabinoides sintéticos podem ser confundidos com a maconha tradicional, levando os usuários a consumirem doses perigosas sem saber”, completou Fonseca.

A Polícia Científica destacou ainda que a substância identificada é proibida no Brasil. A investigação começou após seis pinos da substância com material vegetal terem sido apreendidos em 2023, em Itaguaçu.

As drogas foram identificadas Laboratório de Química Forense (Labquim) do Instituto de Laboratórios de Análises Forenses (Ilaf) da PCIES. O Labquim recebe os materiais apreendidos como drogas de todo o Espírito Santo.

Os peritos do laboratório realizam exames nos materiais para identificar o tipo de droga, contribuindo para a materialização da existência de uma infração penal, ou seja, de um crime.

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