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Economia

Banco Central eleva Selic a 14,75% ao ano, maior nível em quase 20 anos

Ao todo, o Copom já realizou seis aumentos consecutivos da Selic no atual ciclo de alta de juros


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O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central desacelerou o ritmo de alta de juros e elevou nesta quarta-feira (7) a taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual, de 14,25% a 14,75% ao ano -maior nível registrado em quase duas décadas.

Imagem ilustrativa da imagem Banco Central eleva Selic a 14,75% ao ano, maior nível em quase 20 anos
Previsão é índice em 10,5% ao ano, diz Banco Central |  Foto: Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O colegiado do BC seguiu o plano desenhado em março, quando indicou que continuaria subindo os juros diante do panorama "adverso" para a convergência da inflação à meta e da elevada incerteza. Embora não tenha antecipado qual seria o ritmo específico, afirmou que previa um ajuste menor do que 1 ponto percentual -intensidade adotada em três reuniões seguidas, desde dezembro de 2024.

Ao todo, o Copom já realizou seis aumentos consecutivos da Selic no atual ciclo de alta de juros -iniciado na gestão anterior, de Roberto Campos Neto. A taxa acumula elevação de 4,25 pontos percentuais desde setembro de 2024, quando estava em 10,50% ao ano.

A Selic está agora no mesmo patamar observado entre julho e agosto de 2006. No entanto, na época, a taxa básica seguia em trajetória de queda depois de ter atingido o pico de 19,75% ao ano, em meio ao escândalo do mensalão, em 2005.

A decisão desta quarta correspondeu à expectativa majoritária do mercado financeiro. Na véspera desta reunião, levantamento feito pela Bloomberg com 32 instituições mostrou que 31 esperavam alta de 0,5 ponto percentual e apenas uma projetava um aumento de 0,25 ponto.

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Desde o último encontro, ganhou força a análise de que a guerra comercial aberta pelos Estados Unidos poderá ter um efeito desinflacionário para o Brasil. Isso fez as expectativas de inflação caírem para este ano e estacionarem para prazos mais longos, ainda que em um patamar distante da meta.

O alvo central perseguido pelo BC é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta de inflação é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Segundo o último boletim Focus, os analistas projetam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine o próximo ano no limite superior da margem de tolerância. Para 2026, horizonte de tempo na mira do BC, a estimativa mediana do mercado é de 4,51%. Para 2027, a projeção segue estável pela 11ª semana seguida, em 4%.

Mas o cenário internacional continua incerto e ainda há dúvidas sobre o impacto das tarifas anunciadas por Donald Trump, de um possível acordo dos EUA com a China e da reação do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), que nesta quarta manteve os juros inalterados no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano.

Devido aos efeitos defasados da política monetária sobre a economia, o BC mira agora a inflação do 4º trimestre de 2026, conforme o sistema de meta contínua. O comitê é hoje composto majoritariamente por representantes indicados por Lula, com sete dos nove membros. O Copom volta a se reunir nos dias 17 e 18 de junho.

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