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Esportes

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Qual era a relação dos últimos papas com o esporte?

Os últimos três religiosos a ocuparem o principal cargo da Igreja Católica tiveram uma estreita relação com o esporte

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Estadão Conteúdo
06/05/2025 - 14:30 • Atualizada em 06/05/2025 às 15:29

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San Lorenzo levou o troféu da Libertadores para o Papa Francisco após conquista, em 2014.
O nome do próximo papa da Igreja Católica pode ser conhecido nos próximos dias. É possível que os cardeais da Igreja escolham o novo pontífice até o terceiro dia do conclave, que terá início nesta quarta-feira, 7.
Os últimos três religiosos a ocuparem o principal cargo da Igreja Católica tiveram uma estreita relação com o esporte, sobretudo com o futebol.

Papa Francisco

Falecido no dia 21 de abril deste ano, o papa Francisco era um amante do futebol. Torcedor declarado do San Lorenzo, da Argentina, Francisco acompanhava com frequência as partidas do time no estádio antes de assumir o posto principal da Igreja Católica. Mesmo depois de ser nomeado papa, ele continuou sócio do clube argentino e chegou a rezar a missa do centenário do San Lorenzo no ano de 2008.

Ao redor do mundo, Francisco era reverenciado por torcidas de clubes de futebol. No ano de 2023, por exemplo, quando visitou Marselha, no sul da França, o papa argentino foi recebido por torcedores do Olympique de Marselha com uma grande bandeira com seu rosto, no estádio Vélodrome.

Para além do futebol profissional, o papa Francisco via na modalidade um caminho para pregar a paz e a educação da população mundial. Ele enxergava o futebol como um meio de inclusão e união. Em 2014, Francisco liderou uma iniciativa que culminou em uma partida inter-religiosa em prol da paz, no Estádio Olímpico de Roma.

“Muitos dizem que o futebol é o esporte mais bonito do mundo. Eu também penso isso”, chegou a declarar o papa Francisco em 2019.

Bento XVI

Antecessor do papa argentino, Bento XVI, que ocupou o cargo entre 2005 e 2013, também teve ligações com o futebol. O pontífice era apontado como torcedor do Bayern de Munique, o que não foi confirmado de maneira oficial. Ainda assim, tornou-se sócio honorário do clube bávaro, de acordo com o jornal italiano Gazzetta Dello Sport.

No ano de 1985, quando ainda era o Arcebispo de Munique, Bento escreveu o artigo com o nome “O jogo e a vida: sobre o Campeonato Mundial de Futebol”. Ele buscou identificar quais motivos levaram o esporte a atrair tantas pessoas ao redor do mundo. Chegou a afirmar que a modalidade é uma “tentativa de retornar ao paraíso”.

“Nesse sentido, o jogo seria, então, uma espécie de tentativa de retornar ao paraíso: sair da escravizante seriedade da vida cotidiana e de seus cuidados para a seriedade livre do que não necessariamente tem que ser e que, justamente por isso, é bonito. Frente a isso, o jogo transcende, em certo sentido, a vida cotidiana; mas, sobretudo na criança, tem ainda outro caráter: é um exercício para a vida, simboliza a própria vida e, por assim dizer, a conduz de uma forma plasmada com liberdade”, pontuou.

“Na minha opinião, o fascínio do futebol encontra suas raízes no fato de que reúne esses dois aspectos de forma muito convincente. Obriga o homem, acima de tudo, a se disciplinar, de modo que, pela formação, adquira a disposição sobre si mesmo, por tal disposição a superioridade e, pela superioridade, a liberdade. Mas, depois, lhe ensina também a cooperação disciplinada: como jogo em equipe, o futebol obriga a um ordenamento de si mesmo dentro do conjunto”, completou.

João Paulo II

Já João Paulo II, que foi papa entre 1978 e 2005, foi chamado de “o atleta de Deus”. Em discurso para jogadores do Milan em 1979, o papa polonês definiu o esporte “como uma ginástica do corpo e do espírito, um treino para as relações sociais fundadas no respeito pelos outros e pela própria pessoa, e um elemento de coesão social, que favorece ainda relações amistosas no campo internacional”.

Apaixonado por esportes, João Paulo II praticou canoagem, natação, esqui e montanhismo. E não escondia o amor pelo futebol. Quando jovem, disputou partidas organizadas por judeus e cristãos. Ele tinha ótimo desempenho quando atuava como goleiro.

O polonês destacou a importância do futebol para promover valores como tenacidade, espírito de sacrifício, respeito, lealdade, amizade e trabalho coletivo. Em visita ao Brasil em 1980, o então papa recebeu uma camisa do Fluminense. A torcida do clube carioca adotou a música “A bênção, João de Deus”, composta por Péricles de Barros.

“Em palavras mais simples quero dizer-vos: assim como sois bons jogadores, procurai também ser bons cristãos, sempre fiéis ao Senhor, à sua Igreja, à sua Lei de amor por Ele e pelos irmãos”, discursou João Paulo II, também no ano de 1980.

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