Transformando sonhos em desenvolvimento
Confira a coluna desta quarta-feira (30)
A industrialização do Espírito Santo se iniciou em 1945 com a instalação da Companhia Ferro e Aço de Vitória (Cofavi, atual Simec), em Cariacica. A consolidação se deu em 1969, com a implantação da 1ª pelotização de minério de ferro da Vale, em Vitória.
Na sequência veio a operação da 1ª pelotização da Samarco, em Anchieta, em 1977, a Fábrica de Celulose da Suzano, em 1978, em Aracruz, e a operação da ArcelorMittal Tubarão, em 1983, na Serra.
O Espírito Santo tem o maior parque produtor de pelotas de minério de ferro do mundo. São oito unidades da Vale e quatro na Samarco, com capacidade de produção superior a 60 milhões de ton/ano, mais de 95% para exportação, gerando empregos e negócios no Estado.
Somos referência no plantio de eucalipto e produção de celulose de fibra curta.
Foi no Espírito Santo o início do processo de modernização do setor de celulose no Brasil, tornando exemplo para o crescimento que o País alcançou.
Na siderurgia, o Espírito Santo é o terceiro maior produtor de aço do País, com uma capacidade instalada superior a 8 milhões de ton/ano, produzindo diferentes tipos de materiais para os setores de construção civil e a indústria de transformação, sendo as empresas capixabas referência no mercado internacional pela qualidade dos produtos e a eficiência na gestão.
Em 2025 recebemos duas excelentes notícias, sendo a primeira dada pela ArcelorMittal Tubarão, que informou a decisão do grupo de instalar a nova unidade de Laminador de Tiras a Frio (LTF), na planta da Serra.
Esse laminador vai permitir a transformação da bobina a quente em laminados a frio, um investimento superior a R$ 3,5 bilhões.
O projeto do LTF da ArcelorMittal é um desejo antigo dos capixabas, desde a implantação do Laminador de Tiras a Quente (LTQ) em 2002.
Trará grandes benefícios para o Estado, em especial para atração de investimentos que utilizam as chapas de aço produzidas, que atendem a indústria automobilística, fabricas de produtos da linha branca (geladeira, fogão e eletrodomésticos em geral), entre outros.
A segunda boa notícia é a retomada das operações das pelotizações 1 e 2 da Samarco, que estão paralisadas desde novembro de 2015, devido ao acidente de Mariana.
Essa retomada exigirá investimento, também, superior a R$ 3,5 bilhões, permitindo a empresa, até 2028, voltar a produzir 100% da sua capacidade, ou seja, cerca de 30 milhões de ton/ ano de pelotas.
A retomada das unidades da Samarco propiciará uma dinâmica maior à economia do Sul do Estado, pois é a empresa âncora do desenvolvimento da região.
São oportunidades que precisamos aproveitar desde a implantação dos projetos até a fase de operação, representam expectativas que a indústria de base local sonhava pois trarão oportunidades de empregos, negócios e desenvolvimento que todos nós desejamos e precisamos para o Estado.
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