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Economia

Especialistas veem risco de dólar a R$ 7 após tarifaço de Trump

Investidores preferem o dólar em momentos de incerteza, mesmo com risco de recessão nos EUA. E a previsão é de alta de preços no Brasil


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Imagem ilustrativa da imagem Especialistas veem risco de dólar a R$ 7 após tarifaço de Trump
Dólar em alta — Projeções indicam valor acima de R$ 7 e acendem alerta na economia. |  Foto: Reprodução/Canva

Baseadas em modelos estatísticos e premissas econômicas, alguns bancos, como o BTG Pactual, Wells Fargo e Morgan Stanley publicaram projeções para o dólar, que apontam para um valor de R$ 7. Economistas ouvidos pela reportagem alertaram sobre os riscos que isso pode trazer.

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José Márcio disse que há no Brasil uma corrida por dólar, mas que este movimento pode ser momentâneo. |  Foto: Fábio Nunes/AT

Pela percepção de José Márcio Soares de Barros, economista e consultor de investimentos, o real deve perder valor frente ao dólar. “Claro que isso pode ser momentâneo. Tudo vai depender da conjuntura exterior e interna”.

Ele relembrou que entre quinta e sexta-feira da semana passada, os investidores estrangeiros retiraram R$ 2,55 bilhões da bolsa brasileira, após o presidente Donald Trump anunciar as tarifas recíprocas dos Estados Unidos.

“Só no mês de abril, os estrangeiros deixaram a bolsa brasileira em R$ 3,6 bilhões. Por que isso acontece? O dólar, ele é uma mercadoria, uma commodity. Então, as pessoas buscam os dólares em momentos de incerteza para se proteger. Quando você tem uma saída como essa que os gringos fizeram, praticamente é uma corrida por dólar. Diante isso, ele tende a se valorizar”, explicou.

Embora neste ano a Bolsa ainda tenha saldo positivo de R$ 7 bilhões, José Márcio demostrou preocupação sobre o momento. “O que ocorre é que, no período de desconfiança, até o investidor estrangeiro que pode estar no Brasil fica meio receoso”.

O economista Ricardo Paixão destacou que o acirramento de uma guerra tarifária protagonizada pelos Estados Unidos, especialmente em um contexto de desaceleração da economia global e de fragilidade nas cadeias produtivas internacionais, representa um risco significativo para o equilíbrio macroeconômico de economias emergentes como a brasileira.

“Nesse cenário, há a possibilidade concreta de elevação da inflação, resultado do encarecimento de produtos importados, da pressão sobre os custos de produção e da incerteza nos mercados financeiros”.

Ele explica que, especificamente para o Espírito Santo, os efeitos da inflação elevada e dólar acima de R$ 7 são múltiplos e complexos. “A economia capixaba, fortemente inserida no comércio exterior, tanto pela exportação de commodities como o petróleo, o minério de ferro e o café, quanto pela sua dependência de insumos importados para setores industriais e de serviços, será diretamente afetada”.

Americanos fazem corrida às lojas

Nova Iorque

Diversos consumidores nos EUA correram para supermercados nos últimos dias para fazer um estoque de produtos, em meio a novas tarifas recíprocas de produtos importados impostas pelo governo Trump, que entram em vigor hoje. As medidas atingirão ainda mais os produtos importados.

Entre os produtos estocados estão sucos, feijão, azeite, de limpeza e mais. “Estou comprando o dobro de qualquer coisa — feijão, enlatados, farinha, o que você quiser. Há uma recessão chegando e estou me preparando para o pior”, afirmou Thomas Jennings, de 53 anos.

Ele ainda comprou farinha, açúcar e até água. O medo dele é que os preços no varejo aumentem em breve pelas tarifas de Trump.

Já funcionários de diferentes unidades da Apple têm relatado movimento intenso de clientes preocupados com um possível reajuste após a imposição das tarifas. A maioria dos iPhones — principal produto da empresa — é fabricada na China, que pode ser atingido por uma tarifa de 104%.

Carros

As tarifas de 25% impostas por Trump sobre veículos importados, que entraram em vigor na semana passada, já estão têm impacto na indústria automobilística.

E montadoras estão suspendendo envio de carros para os Estados Unidos, fechando fábricas no Canadá e no México, e demitindo trabalhadores em Michigan e outros estados americanos.

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