X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta? Faça o login

Login

ATENÇÃO

Para sua segurança, a partir do dia 24/06, o acesso ao portal TRIBUNA ONLINE, ao CLUBE DE VANTAGENS e ao APP A TRIBUNA DIGITAL será feito usando o seu e-mail como login e o seu CPF ou CNPJ como senha. Dúvidas: Whatsapp para 27 99583-2597 ou ligue pelo 27 3323-6333.

Whats SUPORTE AO ASSINANTE

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

logo do clube de vantagens em 4k

Confirme alguns dados para seu primeiro acesso ao clube de vantagens:

Brasil

WhatsApp Icone Facebook Icone Twitter Icone

Quem é Peixão, traficante alvo de operação na qual helicóptero da PM foi atingido por tiros no Rio

foto autor
Estadão Conteúdo
12/02/2025 - 19:40

Ouvir

Escute essa reportagem

Álvaro Malaquias Santa Rosa, de 37 anos, conhecido como Peixão, Alvinho ou Aarão, é atualmente o traficante mais procurado pela polícia do Rio. Nesta quarta-feira, 12, uma operação das polícias Civil e Militar do Rio tentou prendê-lo. Houve tiroteio e pelo menos três pessoas ficaram feridas, e o traficante não havia sido detido até o início da noite.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio, durante o confronto, um helicóptero da PM foi alvejado com dois tiros e fez um pouso forçado no Comando Naval da Marinha, na Penha. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Peixão.

Seu primeiro registro policial é de 2012, quando foi acusado de matar dois homens em Parada de Lucas, na zona norte do Rio –, mas Peixão ganhou projeção a partir de 2021.

Integrante da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), até 2019 o criminoso comandava o tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. Durante a pandemia de covid-19, ele expulsou rivais e ocupou as favelas de Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, até então dominadas pelo Comando Vermelho, e construiu pontes sobre rios para facilitar a mobilidade entre as cinco comunidades vizinhas.

Depois ampliou seu domínio para as favelas da Tinta e Dourados, em Cordovil, também na vizinhança. Fora do Rio, ele domina duas favelas em Duque de Caxias e uma em Nova Iguaçu.

Autointitulado evangélico, em 2020 Peixão passou a chamar de Complexo de Israel o conjunto de favelas que domina na zona norte do Rio e a exigir de seus comparsas ser chamado de Aarão – segundo o Antigo Testamento, nome de um irmão de Moisés que foi decisivo na libertação do povo hebreu do Egito em direção à terra prometida.

Para demonstrar poder, Peixão instalou no alto de uma caixa d’água, na Cidade Alta, uma estrela de Davi, que para os judeus significa um símbolo de proteção contra o mal, visível a quilômetros de distância. Os comparsas dele usam um uniforme semelhante ao do exército de Israel.

Em 2021, em Parada de Lucas, a polícia chegou a uma mansão que seria do traficante e tinha, em um muro do quintal, um desenho de parte de Jerusalém, incluindo o Domo da Rocha, um santuário islâmico.

  • 1
    Helicóptero da PM é atingido em operação no Rio e faz pouso forçado

    Tiroteio provocou fechamento da Avenida Brasil, durante ação conjunta das polícias Militar e Civil para prender o traficante Peixão; ônibus também foi atingido por uma bala

Tido como autoritário e vingativo, ele se tornou conhecido por impor seu domínio baseado no chamado fundamentalismo evangélico, expulsando praticantes de religiões afro-brasileiras dessas áreas. Nas comunidades, ele se apresenta como líder religioso.

No ano passado, Peixão foi condenado pela Justiça por ter ordenado a destruição de templos de religião de matriz africana na Baixada Fluminense. Sua defesa recorreu.

Peixão tem atualmente cinco ordens de prisão pendentes, segundo a Polícia Civil, e é alvo de 79 inquéritos e 26 processos, mas nunca foi preso. No ano passado foi acusado de terrorismo pela Polícia Civil do Rio, após supostamente ter ordenado que seus subordinados atirassem a esmo contra pessoas para desviar a atenção da polícia, que estava perto de capturá-lo, durante operação em 24 de outubro que terminou com dois mortos e quatro feridos.

Receba notícias pelo Telegram Receba notícias pelo Telegram
Receba notícias pelo Whatsapp Receba notícias pelo Whatsapp
google-news-icone

Siga-nos no Google Notícias

Siga-nos no Google Notícias

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes. Leia e comente! Já é assinante? Acesse para fazer login
Assinar Assine A Tribuna por apenas R$0,33/dia acesse todo conteúdo do portal, participe de sorteios especiais, faça parte do Clube de Vantagens com descontos em vários estabelecimentos.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso