Ministério da Defesa: tenente-coronel da FAB que compartilhou publicação sugerindo a morte do presidente Lula (PT) foi nomeado para cargo |  Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Igor Correa Rocha, que no ano passado compartilhou nas redes uma montagem sugerindo a morte do presidente Lula (PT), ganhou um cargo no Ministério da Defesa.

O militar foi nomeado em maio como assessor de Assuntos Internacionais no Estado-Maior das Forças Armadas, órgão vinculado à pasta. Em 1º de janeiro de 2023, data da posse de Lula, Rocha compartilhou fotos da apresentadora Xuxa ao lado de personalidades já falecidas, como Ayrton Senna e Jô Soares, seguida de um registro antigo da artista com Lula.

“Ainda dá! Bora Xuxa” (sic), emendou o militar. Procurada pela Coluna, a Defesa afirmou que o assessor foi nomeado sem anuência do ministro José Múcio Monteiro e que ele será devolvido à FAB.

Currículo. Rocha tem remuneração de R$ 15 mil na Defesa, e a função ainda permite acumular diárias. A pasta não informou quando ele deixará o cargo. Antes, o militar integrava a equipe de comunicação da FAB.

Tensão. A MP que limita a compensação de PIS/Cofins devolveu o governo à mira do Congresso. Parlamentares estão revoltados com a edição de uma norma com validade imediata sem consultar lideranças. “Enquanto nos debruçávamos sobre o Mover, foi editada uma MP que tomamos conhecimento na publicação”, alfinetou o senador Eduardo Braga (MDB).

De novo. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avaliou em conversas reservadas que a edição da MP do PIS/Cofins foi mais um erro político do governo. A interlocutores, ele afirmou que vai esperar uma eventual decisão do STF sobre o tema para definir o que fazer na Casa.

Bumerangue. O deputado Jilmar Tatto (PT) afirmou à Coluna que vai trabalhar pela volta dos estímulos às bicicletas ao projeto do “Mover”. O dispositivo foi retirado no Senado. A preço de hoje, porém, o presidente Lula, pretende vetar o trecho mesmo se a Câmara aprová-lo novamente.

Elo. A gerente de políticas públicas do TikTok, Sophia Vial, trabalhava até 2021 com o senador Rodrigo Cunha. O parlamentar quebrou o acordo pela aprovação automática da taxa da blusinha no Senado, mas a matéria acabou passando como destaque. Quem defende o imposto sobre compras internacionais diz que a isenção favorece a indústria estrangeira em relação à do País, e o TikTok inaugurou um e-commerce nos EUA.

Respostas. Cunha disse que Sophia e TikTok não o influenciam. A empresa lembrou que seu e-commerce não funciona no País. A advogada não respondeu.

Eu quero. Em um recente encontro, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), reiterou ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que gostaria de disputar o Senado em 2026 com apoio da sigla. O PL avalia lançar ao cargo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ou a deputada Bia Kicis, mas uma aliança é possível porque são duas vagas em jogo.

Eita. A eleição ao Senado do DF, porém, é questão azeitada. O problema está na corrida pelo governo. A vice-governadora Celina Leão (PP) e o senador Izalci Lucas (PL) têm o mesmo plano e podem rachar a direita local.

Pronto, falei!

"A MP do PIS/Cofins não merece nenhuma consideração. O meu apelo é para o Executivo retirá-la. Se isso não ocorrer, o Congresso deve fazer a devolução” - Arnaldo Jardim (Cidadania-sp), deputada federal