Modelo tricolor
Coluna foi publicada no domingo (10)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
O acerto do Fluminense com o meia Renato Augusto, de 35 anos, liberado pelo Corinthians, ainda depende de exames médicos que, em tese, só poderão ser feitos após o encerramento do contrato com o clube paulista, no dia 31. O vazamento do acordo antes dos cuidados necessários gerou certo desconforto, mas se for aprovado em suas condições clínicas, o meia será mais um “reforço” do clube que se notabiliza por “investir” em jogadores seniores.
Em 2021, o Fluminense chegou a ter 14 jogadores com idade acima dos 30 anos num elenco com 37 inscritos. Foi à final do Carioca, chegou às quartas de final das Copas do Brasil e Libertadores e terminou o Brasileiro em sétimo lugar.
No ano seguinte, a mesma cousa: houve saídas e chegadas, mas o clube seguiu em busca de jogadores experientes e vitoriosos - como Fred, Fábio, Felipe Mello e Cano. E com retorno de Fernando Diniz os resultados chegaram.
No ano passado, o Fluminense caiu na fase pré da Libertadores, e não classificou nos grupos da Sul-Americana.
Porém, venceu o Campeonato Carioca, chegou à semifinal da Copa do Brasil e ficou em terceiro no Brasileiro. Mais do que isso: fez dos chamados “veteranos” um ponto de apoio para saltos mais ousados em 2023.
Com Marcelo e Keno bisou o Estadual e com mais dois trintões (Thiago Santos e Yony Gonzalez) conquistou a tão sonhada Libertadores.
A ponto de ter iniciado a final contra o Boca Juniors, no Maracanã, com sete jogadores em idade acima dos 33 anos. Fábio (43), Felipe Melo (40), Cano (35), Marcelo (35 anos), Ganso (34), Keno (34) e Samuel Xavier (33) - média de 36,2 anos.
Abaixo desta faixa, apenas Nino, André e Martinelli, time base que Diniz levará para o Mundial de Clubes, agora no dia 18. Ou seja: a preferência por jogadores desta faixa parece opção estratégica.
Não sei o quanto Renato Augusto ainda tem a oferecer ao futebol em termos competitivo. Aliás, não dá sequer para assegurar que o meia vá mesmo vestir a camisa do Fluminense.
Resultados
Mas os resultados técnicos e financeiros comprovam o acerto do clube ao mesclar os experientes, talentosos e vencedores com jovens ousados, promissores e valiosos.
Não há só uma forma de montar equipes competitivas. O Fluminense descobriu como fazê-lo sem investir barbaridades na compra de direitos econômicos.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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