Qual é a meta?
Coluna foi publicada nesta segunda-feira (20)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Independentemente do resultado do confronto com a seleção da Argentina, nesta terça-feira (21), no Maracanã, está claro que pouco ou quase nada será aproveitado para o ciclo de preparação para a próxima Copa do Mundo. Quer dizer: levando em consideração que o Italiano Carlo Ancelotti irá mesmo assumir os trabalhos em junho de 2024 e que após este confronto com os argentinos o time fará apenas mais dois jogos amistosos, não há muito o que se esperar deste período nas mãos do treinador do Fluminense.
A seleção brasileira dirigida por Ramon Menezes em três jogos amistosos no pós-Copa do Catar não teve a menor conexão com o trabalho de Fernando Diniz nos cinco das Eliminatórias e este, por sua vez, também não terá vínculo com aquele que, espera-se, será realizado pelo hoje treinador do Real Madrid.
Ano jogado no lixo
Entre eles, a fama de um futebol cinco vezes campeão do mundo sendo tocada sem um projeto esportivo para seu maior símbolo. Um ano jogado no lixo por uma CBF relaxada e perdida entre denúncias de assédio.
A culpa é de Fernando Diniz e seu jeito ousado de formar equipes competitivas? Não, claro que não. Em qualquer organismo esportivo, o técnico é parte de um processo que visa a obtenção dos melhores resultados.
Metas
E isso não tem a ver com o fato de o treinador ser um adepto do jogo posicional - ou não. Tem a ver com cumprimento de metas. E alguém aí sabe dizer qual é a meta da CBF?
Ou sabe ao menos quem cobra do técnico uma estratégia que vise à defesa da imagem da seleção perante o público, os oponentes e o próprio mercado publicitário?
Não há nada, minha gente. A falta de um gestor na direção do departamento é prova irrefutável do pouco caso que Edinaldo faz com a seleção.
E por isso não surpreende que uma derrota para os atuais campeões do mundo possa empurrar o Brasil para o sexto ou sétimo lugar no quadro de classificação das eliminatórias sul-americanas.
Processo
Porque a cabeça do baiano que gosta de agradar os presidentes de federações nunca esteve no “processo”, mas no objetivo. E só pensa no processo quem sabe como chegar ao objetivo.
O presidente da CBF não deu à sucessão de Tite a importância que deveria ter dado. Por isso, quando (e se!) você, por acaso, se decidir por escolher um culpado para o momento da seleção brasileira. Poupe o mordomo da vez.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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