Lula já passou 54 dias fora do Brasil desde a posse
Coluna foi publicada no domingo (24)
Cláudio Humberto
Com a viagem de quatro dias e cinco noites a Nova Iorque, Lula (PT) completou impressionantes 54 dias fora do País que o elegeu presidente no ano passado. Em números totais, o petista igualou o próprio recorde de viagens internacionais no primeiro ano de mandato (15) superando todos os eleitos desde José Sarney. Caso volte aos Estados Unidos em outubro e a Abu Dhabi em novembro, para a reunião da Conferência das Partes (COP), Lula vai completar mais de dois meses longe de terras brasileiras em um ano.
Recordista
Em 2008 e 2009, Lula bateu todos os recordes: 22 viagens cada ano. Só em 2009 o petista passou 80 dias no exterior.
Presidência remota
Somados os mandatos, Lula é de longe o presidente que mais viajou: 154 viagens, incluindo as 15 em oito meses e meio do terceiro mandato.
Hoje, nada
Lula superou até mesmo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que ganhou apelido de Viajando Henrique Cardoso à época do seu governo.
Tem mais
O petista também realizou duas viagens não-oficiais como presidente eleito. Passou uma semana fora para visitar Egito e Portugal.
Só faltou a cueca
Robert Menendez, senador Democrata, partido do presidente Joe Biden, foi indiciado por corrupção.
Provas do caso mostram propina paga em barras de ouro com carimbo suíço e casacos estofados com dólares.
Na Paraíba, cidadão paga propaganda de deputado
O pagador de impostos já desembolsou, somente este ano, mais de R$ 3,1 milhões para custear a “divulgação do mandato parlamentar” de deputados estaduais da Paraíba. A propaganda de suas excelências supera os R$2,7 milhões que os mesmos parlamentares torraram nos carrões com motoristas por conta do pagador de impostos.
Os valores foram levantados pela coluna com base nos últimos dados disponíveis na transparência da Assembleia Legislativa, entre fevereiro e julho.
Carrão liberado
O ranking da gastança com veículos é liderado pelo deputado estadual Caio Roberto (PL), exatos R$180 mil, aponta a Transparência.
Total da fatura
Em apenas seis meses, a Assembleia Legislativa da Paraíba gastou R$ 10,3 milhões na “manutenção” dos belíssimos gabinetes dos deputados estaduais.
Gastam sem dó
O gabinete mais caro é o do deputado Michel Henrique (Republicanos), R$ 308,2 mil. Seguido pelo correligionário Bosco Carneiro, R$ 305,4 mil.
Reação antidemocrática
Os inimigos de Gleisi Hoffmann no próprio PT, que ela preside, e no Palácio do Planalto, onde a detestam, foram os mais agressivos contra a corajosa afirmação da deputada pelo fim da Justiça Eleitoral.
Já se falava até em sua inclusão no inquérito dos “atos antidemocráticos”. Que horror.
Sempre a plateia
A suposta “parceria” entre Brasil e Estados Unidos pelos direitos dos trabalhadores foi lançada em meio a uma onda de greves nas montadoras de automóveis nos Estados Unidos. São quase 40 fábricas paradas em 20 estados.
Talheres preservados
Viraliza a “explicação” para Lula não ter sido convidado ao jantar de Joe Biden a 30 líderes, paralelo ao evento da ONU, em Nova Iorque: após o flagrante do casal embolsando lápis ou canetas do G20, na Índia, o americano preferiu preservar os valiosos talheres da recepção.
Proteção a menores
A Câmara aprovou projeto do deputado Osmar Terra (MDB-RS) que torna hediondos crimes como sequestro, cárcere ou tráfico contra criança ou adolescente. Seguiu para a gaveta de Rodrigo Pacheco, no Senado.
Na mosca
O partido Novo quer o fim da “Procuradoria de Defesa da Democracia” porque o “governo Lula não se incomoda com notícias falsas, mas com informações e opiniões que contrariam seu projeto político”.
Guerra não para
Enquanto o presidente Volodimir Zelenski se reunia em Nova Iorque, sobrou para o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmygal o anúncio de que a Rússia voltou a realizar “ataques aéreos sistêmicos” no país.
Big business sem fim
O governo dos Estados Unidos já gastou US$ 113 bilhões (cerca de R$ 557,71 bilhões) com a guerra na Ucrânia. E o governo Joe Biden já avisou que quer outros US$ 100 bilhões (R$ 493,55 bilhões) para o ano que vem.
Pergunta no TSE
Já se pode chamar Gleisi Hoffmann de “golpista” por defender a extinção da Justiça Eleitoral?
"Tô meio doidão” - Vereador do Guarujá Fernando Peitola (MDB), em sessão da Câmara, admite que havia “tomado umas”
Poder sem pudor
Bom de copo
Quando o governador pernambucano Miguel Arraes viajava no interior do Estado, um “kit” sempre o acompanhava: uísque Johnny Walker, gelo e água mineral.
O ajudante de ordens recebeu recomendação de dona Madalena, preocupada senhora Arraes, para “batizar” as doses de uísque com muito gelo e muita água. O governador descobriu a armação logo no primeiro gole: “Capitão, o senhor está querendo me gripar?”
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Cláudio Humberto,por Cláudio Humberto