Olimpus prepara alunos do ES para carreiras que acompanham a evolução

Medicina, Direito, engenharias, cursos como estes nortearam a escolha de grande parte dos vestibulandos nos últimos 50 anos. Hoje, essas profissões disputam a preferência dos estudantes com novas e curiosas carreiras que passaram a integrar as formações superiores nos últimos anos, principalmente com o advento da tecnologia.

Mas as chamadas carreiras clássicas ou tradicionais definitivamente não estão com os dias contados. Segundo Raphael Fracalossi, diretor da Olimpus, um dos maiores cursos pré-vestibulares de Vitória, não se observa redução da quantidade de postulantes a uma vaga   nos cursos tradicionais.

“Carreiras como Medicina, Direito e engenharias sempre estarão em alta, já que acompanham a evolução tecnológica e das comunicações e são profissões superiores de primeira necessidade, sem as quais a sociedade, como conhecemos, se desfaz”, diz o diretor da Olimpus, que explica ainda as mudanças recentes do cenário profissional após a pandemia. 

“Além disso, o contexto pós-pandemia fez outras carreiras antigas ganharem novo vigor, sobretudo as da área da saúde, como Nutrição, Psicologia e Educação Física. A carreira continua, mas o currículo, a formação e os modos de atuação são sempre atualizados, mesmo para as profissões clássicas”, completa Raphael.

E não é para menos. Num contexto de crescente desenvolvimento tecnológico, o ambiente universitário não tem ficado para trás. 

Basta ver os vídeos que têm viralizado em plataformas como Tik Tok, Instagram e YouTube do ambiente futurista de faculdades de Medicina como a do hospital Albert Einstein ou mesmo de alguns laboratórios da Politécnica da USP, ambos em São Paulo. 

Mesmo no Espírito Santo, laboratórios de algumas instituições privadas da área da saúde, bem como da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mostram que o desenvolvimento tem feito bem às instituições de ensino superior. Novos ambientes, novos alunos e novas perspectivas.

Aproximadamente 40% dos alunos da Olimpus são aprovados anualmente em Medicina nas mais variadas faculdades e universidades do País: Ufes, Emescam, UVV, Multivix, Unesc, e outras universidades públicas pelo Brasil, incluindo USP, Unicamp e Unesp.

Sistema de ensino moderno e professores capacitados

Embora tenha havido uma expansão no número de vagas nas universidades públicas e privadas nos últimos 20 anos, a concorrência em carreiras como Medicina continua elevada, obrigando os futuros universitários a rotinas cada vez mais pesadas de estudo e preparação. 

Além disso, ainda que o Enem tenha se firmado como um dos maiores exames de admissão do mundo, existem  muitos outros tipos de provas e modelos de ingresso no ensino superior que devem exigir dos alunos e, sobretudo, dos cursinhos preparatórios, uma sincera atenção. 

“As provas mudaram e o modo como o aluno deve estudar também precisa ser atualizado, além de estar bem casado com o tipo de exame que o estudante fará. Afinal, otimiza-se a preparação quando um trabalho específico é feito para cada tipo de prova. Hoje, não me parece razoável que um vestibulando se prepare para um curso tão concorrido como Medicina, por exemplo, como se fazia há 30 anos”, afirma Raphael Fracalossi, diretor da Olimpus. 

“Um cursinho que não dispõe de mentoria de estudo, não utiliza sistemas de ensino moderno e não possui professores atualizados ou um ambiente acolhedor e organizado, acaba funcionando como um sabotador capaz de fazer com  que um médico em potencial passe anos e anos numa sala lotada antes de entrar em uma  universidade”, explicou.

Destaque

O pós-pandemia fez outras carreiras antigas ganharem vigor, sobretudo na saúde, como Psicologia, Nutrição e Educação Física”

Raphael Fracalossi, diretor da Olimpus

 Paulo Sabará, professor

“Aulas precisam estar em  alto nível”

Com 20 anos de experiência em cursos preparatórios para vestibulares, o professor Paulo Sabará, diretor de relacionamento da Olimpus, dá um panorama sobre o cenário atual e das exigências para os estudantes obterem sucesso.

A Tribuna -  Você é um professor  com  anos de experiência. O que mudou de 20 anos para cá?

Paulo Sabará -  Boa parte dos professores dirá que os alunos se tornaram menos preparados. Eu não penso assim. Creio que a evolução constante da educação exigiu dos professores uma atualização na forma de ensinar e no modo como o estudo deve ser otimizado no pré-vestibular. Se o nível dos alunos tivesse piorado globalmente, teríamos notas de corte  cada vez mais baixas, o que não é observado em vestibulares de carreiras concorridas.

Você acha que os cursinhos têm acompanhado toda essa evolução?

Estou certo de que a maioria não. Basta ver o percentual de aprovação alcançado pelos pré-vestibulares que seguem o modelo tradicional e de cursos modernos como a Olimpus. Enquanto cursos tradicionais têm percentual de aprovação abaixo dos 10%, nós, da Olimpus, conseguimos, em Medicina, que é o curso mais concorrido, chegar a números que vão de 30% a até 80%, dependendo da universidade, tanto públicas quanto  privadas.

E a que você credita essa disparidade tão grande nos resultados?

Veja bem, os jovens mudaram. Hoje, eles já chegam no pré-vestibular com grande quantidade de recursos tecnológicos e informação. A grande questão é organizar tudo isso para que se possa extrair o que eles têm de melhor. 

As aulas precisam continuar com o alto nível e a exigência quanto à carga horária de estudos ainda deve ser muito alta. Porém, nossa experiência mostra que bons professores e bons materiais precisam estar unidos a outros aspectos. 

Por exemplo, na Olimpus, temos um mentor de estudos individual para cada aluno, além de psicólogo, simulados frequentes  e salas de aula com número reduzido de alunos. Isto faz com que nosso percentual de aprovação seja muito alto e o tempo de preparação para cursos concorridos seja consideravelmente reduzido.