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Cidades

Roubos de fios deixam moradores sem internet em Vitória

Comerciantes alertam que muitas pessoas também estão sem telefone há mais de 40 dias na avenida Leitão da Silva, em Vitória


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Imagem ilustrativa da imagem Roubos de fios deixam moradores sem internet em Vitória
A gerente de loja Suzie Mesquita disse que as vendas em sua loja reduziram 30% devido à falta de internet |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Moradores e comerciantes da região da avenida Leitão da Silva, em Vitória, sofrem há mais de 40 dias com falta de internet e telefone fixo devido a frequentes roubos de fios de cobre. 

Os empresários fizeram as reclamações na Coluna “Qual é a bronca”, do jornal A Tribuna.

Eles alegam que já entraram em contato com as operadoras e com a Anatel, mas ainda não tiveram o problema solucionado.

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A alternativa encontrada por comerciantes foi contratar uma fornecedora de internet local. 

Já o problema do telefone continua e tem estabelecimento, como a Mundial Material de Construções, que já viu as vendas caírem em 30%. A gerente da loja Mundial, Suzie Mesquita, 62 anos, relatou que os furtos de fios de cobre têm sido comuns na região. 

“Devido aos furtos, não é possível entregar ao cliente um atendimento adequado porque ele  fica na loja passando calor, sem o ar-condicionado, porque também estamos sem energia. Além disso, sem internet, não conseguimos conversar pelo WhatsApp com os clientes. Além de dar prejuízos, eles 'roubam' também a nossa tranquilidade”, desabafou. 

A loja Armação, de aquecedores a gás para uso residencial, também tem tido prejuízos com os furtos de fios de cobre na rede de telefonia e internet na região. 

“A minha loja tem sido furtada constantemente. Ano passado já foi furtada três vezes, e esse ano não tem sido diferente. Com isso, fico no prejuízo na telefonia e na internet com os furtos de fios. O serviço de telefonia não resolve o problema e continuamos no prejuízo”, salientou o proprietário Jorge Lessa, de 71 anos.  

O diretor da Tinbol Tintas, Lesio Contarini Júnior, de 52 anos, relatou que a sua loja também teve prejuízo, assim como os outros comerciantes, tendo sido alvo dos criminosos. 

“Se eles estão roubando é porque tem gente comprando. Então a polícia deve investigar as fontes de receptação. Mesmo investindo em cerca elétrica e videomonitoramento, isso não está inibindo a ação dos criminosos”, frisou.

A reportagem procurou a Anatel e outras redes de telefonia e internet para entender o problema, porém, não teve retorno até o fechamento desta edição.

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Roubo tem se tornado comum

Problema há 40 dias

Após roubos de fios de cobre na região da avenida Leitão da Silva, em Vitória, moradores e comerciantes alegam que estão há mais de 40 dias sem internet e telefone fixo.

De acordo com os moradores e comerciantes, esse tipo de roubo tem se tornado comum na região.

Prejuízos

Comerciantes afirmam que, devido à falta de internet e telefone em suas lojas, eles têm acumulado prejuízos nas vendas nos últimos 40 dias. Há casos em que a venda reduziu 30%.

Lei municipal

Em vitória, há uma lei que proíbe a aquisição, estocagem, comercialização, reciclagem, processamento e benefício de materiais metálicos ferroso e não ferrosos sem comprovação de origem.

Isso significa que, tanto quem rouba quanto quem compra e revende também poderá ser punido.

A fiscalização municipal, ao flagrar o descumprimento da postura estabelecida na lei, deverá interditar totalmente o estacionamento infrator, com a lavratura do respectivo autor na aplicação das penalidades. 

Fonte: Pesquisa AT e entrevistados.


O Outro lado

Patrulhamento

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que tem realizado o patrulhamento na região.

“A Polícia Militar ressalta que há policiamento ostensivo 24h na região, tendo, inclusive, equipes destinadas para o reforço no período noturno e madrugada. No entanto, a PM lembra que o patrulhamento é dinâmico, por isso pede a colaboração da população, que acione uma viatura imediatamente pelo Ciodes 190”, diz a PM, em nota.  

A Prefeitura de Vitória informou que tem feito a investigação e a fiscalização efetiva nos ferros-velhos do município.

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