PM prende grupo por saquear lojas após chuvas no litoral de São Paulo
Grupo confessou que a intenção era levar os materiais para São Paulo e vender
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A Polícia Militar prendeu cinco pessoas na noite desta quarta-feira (22) por saquear comércios em Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba. Eles aproveitaram o abandono de lojas em locais atingidos pelas chuvas do litoral norte paulista para levar alimentos, roupas, itens de higiene e bebidas alcoólicas.
Dois homens, de 25 e 26 anos, e três mulheres, de idades entre 23 e 27, foram presos em flagrante. Eles estavam acompanhados de duas adolescentes, de 14 e 15. As menores foram apreendidas e depois liberadas após assinatura de um termo de compromisso. Os cinco adultos permanecem detidos.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais faziam uma patrulha em Caraguatatuba quando passaram por dois veículos e fizeram uma abordagem. No porta-malas, encontraram diversos produtos furtados, como caixas de leite, pacotes de café e barbeadores, entre outros.
O grupo, segundo a polícia, confessou ter levado os produtos de comércios nas três cidades litorâneas durante vários dias. Eles se aproveitaram do fato de que vários imóveis tiveram de ser abandonados nesses locais por causa das chuvas e do risco de novos deslizamentos de terra.
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Em seguida à abordagem, os PMs foram ao local onde o grupo estava hospedado e encontraram um revólver de calibre .38 e mais produtos furtados.
A polícia avalia que a carga valeria R$ 60 mil. A intenção era levar tudo para São Paulo e vender os produtos. Os veículos foram apreendidos e os materiais, devolvidos aos lojistas.
Nesta quarta (22), 80 policiais da tropa de choque da PM foram enviados ao litoral norte paulista para evitar saques. Além deles, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que outro 300 PMs chegariam para reforçar a segurança.
Além dos furtos a comércios, há denúncia de abuso nos preços cobrados por produtos perecíveis e água mineral na região atingida pelas chuvas. O Procon de São Paulo já fez um alerta sobre as altas abusivas dos preços de itens de primeira necessidade, e haverá fiscalização dos comércios para monitorar as cobranças.
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