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Saúde

Entenda o transtorno que afeta filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Incômodo com sons, sensibilidade à luz ou hábito de morder objetos não comestíveis são sinais


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Imagem ilustrativa da imagem Entenda o transtorno que afeta filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso
O casal e o filho Bless |  Foto: Reprodução/Instagram @gioewbank

Incômodo com sons, sensibilidade à luz ou hábito de morder objetos não comestíveis. Tais sinais se manifestam com o transtorno de processamento sensorial (TPS), condição que afeta Bless, de 8 anos, filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. Especialistas explicam o problema que afeta o processamento de sensações.

A atriz relatou a descoberta do diagnóstico em um podcast e lamentou, emocionada, que, a princípio, não se importou com os alertas do filho, que reclamava, por exemplo, do cheiro de cebola na cozinha ou de pisar na grama. 

O transtorno de processamento sensorial (TPS) provoca alterações sensoriais, como audição, tato, paladar, visão ou olfato, por conta de uma dificuldade do cérebro em processar estímulos do ambiente, explica a neuropediatra Larissa Freire Krohling. 

Os primeiros sinais aparecem cedo, aos 2 ou 3 anos de idade, aponta a médica. Crianças com o transtorno podem perceber os estímulos com maior ou menor intensidade. A condição atrapalha o desenvolvimento infantil, alerta a especialista. 

“A criança com o transtorno pode ter dificuldade em processar o calor, o frio, o sono e o cansaço. Na hiposensibilidade (menos intensidade), a criança precisa de muito esforço para sentir estímulos. Já na hipersensibilidade (maior intensidade), a criança tende a sentir incômodos com sons, texturas ou sabores, por exemplo”.

A terapeuta ocupacional da Clínica Integrar Terapias, Zenilda Martins, aponta que o diagnóstico ocorre por meio de uma avaliação do perfil sensorial da criança.

É importante, contudo, que a família passe por um médico, já que o transtorno pode estar relacionado a outras condições, explica.

“Segundo estatísticas, o transtorno atinge de 5% a 16% da população, com concentração maior em pessoas com transtorno do espectro autista e síndrome de down: 30% a 80%. Crianças prematuras também têm maior probabilidade de diagnóstico”.

O tratamento é feito com terapia ocupacional, com o objetivo de regular o processamento sensorial dos diagnosticados, explica a especialista.

“Fazemos um trabalho de integração sensorial, com redes de lycra, piscina de bolinha, parede de escalada, escada vertical e tatames, por exemplo, para fortalecer ou inibir a informação sensorial, até regular o processamento dessa criança”. 

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O transtorno de processamento sensorial (TPS) provoca alterações sensoriais, como audição, tato, paladar, visão ou olfato, por conta de uma dificuldade do cérebro em processar estímulos do ambiente.

Crianças, adolescentes e adultos com o transtorno podem perceber os estímulos com maior ou menor intensidade. 

Sensibilidade à luz, incômodo com sons e odores comuns, e intolerância a texturas são alguns sintomas da hipersensibilidade, ou seja, aqueles que processam os estímulos com maior intensidade. 

Hábito de morder objetos não comestíveis, a agitação, ouvir televisão ou música em alto volume e optar sempre por roupas com muito brilho e cores são sinais da hiposensibilidade, ou seja, aqueles que processam os estímulos com menor intensidade.  

Os primeiros sinais aparecem aos 2 ou 3 anos de idade. É importante que a família se atente quando a criança demonstra tais sinais, já que quanto mais cedo for o diagnóstico, menor será o prejuízo para o desenvolvimento infantil. 

Segundo estatísticas, o transtorno atinge de 5% a 16% da população em geral, com concentração maior em pessoas com transtorno do espectro autista ou com síndrome de down: 30% a 80%. Crianças prematuras também têm maior probabilidade de diagnóstico. 

Crianças com o transtorno podem sofrer com a ansiedade, a inquietação e, até mesmo, o isolamento. É importante que as famílias se atentem aos efeitos emocionais.  

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por terapeutas ocupacionais e ocorre por meio de uma avaliação do perfil sensorial da criança. O primeiro passo, contudo, é consultar um médico neuropediatra, já que o transtorno pode estar relacionado a outras condições de saúde. O ideal é que se realize o diagnóstico na fase pré-escolar. 

Tratamento 

O tratamento é feito com terapia ocupacional para regular o processamento sensorial dos diagnosticados. Durante o tratamento, são realizadas diversas atividades, com o uso de piscina de bolinhas, parede de escalada, escada vertical, por exemplo, para ajustar o processamento sensorial. 

No caso de crianças mais velhas ou adolescentes que sofram isolamento ou ansiedade, em razão dos efeitos do transtorno, a psicoterapia é uma indicação. 

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