"Não vai virar Rua da Lama", garante secretário sobre Mata da Praia
Moradores realizaram protesto contra a criação do polo gastronômico
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O secretário de Governo e de Desenvolvimento da Cidade e Habitação de Vitória, Marcelo de Oliveira, explicou que a ideia da prefeitura com o polo gastronômico no bairro Mata da Praia é organizar e estruturar a região com os estabelecimentos que já existem no local.

O polo gastronômico está previsto em trechos das avenidas Desembargador Dermeval Lyrio e Rosendo Serapião de Souza Filho. No local, seriam delimitadas quais as atividades que podem ser exercidas.
"O que eles alegam é que o polo poderia aumentar o fluxo de pessoas. O que não é uma verdade, porque existe uma limitação dos estabelecimentos. O polo é delimitado por tamanho, ele é de um ponto x até um ponto y. Nós topamos fazer essa delimitação com eles de comum acordo. Os próprios estabelecimentos têm suas capacidades de funcionamento restringidas pela característica. Não aumentaria o número de pessoas. O que a gente acredita é que você organiza as atividades que já estão postas e restringe que novas atividades, que hoje não estão presentes no local, venham a acontecer", explicou o secretário.
Assim, restaurantes e bares que já funcionam nessa área podem continuar com suas atividades, mas fica vedada por decreto, por exemplo, a presença de ambulantes e carros de som, além da instalação de food-trucks nessa região, disse Oliveira.

"Eles [moradores] falam que isso pode virar uma Rua da Lama, mas é o oposto. A Rua da Lama se criou porque não tinha uma regulamentação. O que nós estamos propondo é regulamentar para que não se vire uma Rua da Lama. É o contrário", garante o secretário.
O trânsito é outra preocupação dos moradores com a criação do polo gastronômico. OIiveira assegura que não será feita nenhuma alteração no trânsito do local.
"Não existe nenhuma possibilidade disso acontecer. Isso não vai ser nem pensado futuramente, porque ali é uma via que liga ao Aeroporto e à Fernando Ferrari. Ela é uma via de grande fluxo, então isso não pode acontecer", explicou.
O secretário ainda frisa que não haverá redução em vagas de estacionamento e todos esses pontos têm sido discutidos com a comunidades nas reuniões realizadas - três, até o momento, segundo ele.
"A prefeitura está aberta para o diálogo com a comunidade, caso eles queiram fazer uma ampliação ou redução", disse ele sobre o tamanho do polo gastronômico.
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