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Saúde

Transplante multivisceral: paciente está na fila à espera de 5 órgãos

Homem de 39 anos precisa de rim, intestino, estômago, pâncreas e fígado de um mesmo doador. Procedimento foi incorporado pelo SUS


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Imagem ilustrativa da imagem Transplante multivisceral: paciente está na fila à espera de 5 órgãos
Luiz Perillo tem 35 anos |  Foto: Reprodução/A Tribuna

Se a espera pela doação de um órgão já é difícil, imagina precisar de cinco? Essa é a história de Luiz Perillo, 35 anos, que está na fila do transplante multivisceral. Ele precisa da doação de cinco órgãos diferentes de um mesmo doador.

Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) o procedimento, o que significa orçamento e ampliação do atendimento no País.

Perillo tem trombofilia, uma doença causada por alterações na coagulação do sangue que aumentam a formação de coágulos, gerando tromboses. Ele passou por uma série de internações até que em 2018 a doença atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os órgãos à falência.

A equação que pode salvar a vida de Perillo é tão complexa quanto ganhar na loteria: ele precisa de estômago, pâncreas, fígado, intestino e rim; todos os órgãos precisam estar intactos e precisam ser do mesmo doador. Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saudável para o momento da cirurgia.

E ele ainda tinha um adicional: até esta segunda-feira (24) o procedimento não fazia parte do protocolo do SUS. Isso significava que não havia investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais faziam e, consequentemente, havia poucas vagas. Isso tornava a espera ainda mais longa.

Esse tipo de transplante é o mais complexo que existe na medicina. É uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cirúrgico equipado.

Ele é feito há 14 anos no País e, ainda assim, não tinha sido considerado pelo ministério para a incorporação – o que se tornou uma luta de pacientes, médicos e entidades.

Hoje, Perillo – que é de Brasília, mas vive em São Paulo por conta do tratamento – e outras seis pessoas aguardam na fila de espera pelo transplante multivisceral no Brasil. No ano passado, foram feitos 9,4 mil transplantes, dois desses pacientes receberam o tipo multivisceral.

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