X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Quais são os riscos para a saúde dos jovens que não fazem atividades físicas?

Entre os fatores de risco apontados pela pesquisa estão alimentação ruim, fumo e bebidas alcoólicas


Imagem ilustrativa da imagem Quais são os riscos para a saúde dos jovens que não fazem atividades físicas?
Sedentarismo é um dos principais fatores que favorecem o surgimento de problemas de saúde |  Foto: © Divulgação/Canva

A cada 10 adolescentes brasileiros, oito têm comportamentos que favorecem o surgimento de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doenças respiratórias crônicas e até câncer.

Os dados fazem parte de estudo publicado pela BMC Pediatrics, que apontou que 80% dos adolescentes brasileiros têm dois ou mais comportamentos que facilitam a predisposição a essas doenças crônicas não transmissíveis.

Leia mais sobre Saúde

O levantamento – realizado por pesquisadores brasileiros – foi feito com base na PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar) de 2019, uma pesquisa do IBGE. Ao todo, 121.580 adolescentes de 13 a 17 anos foram ouvidos.

Nas entrevistas, eles foram perguntados sobre sete fatores, como o consumo de frutas, vegetais, refrigerantes, guloseimas, prática de atividade física, sedentarismo, tabagismo e ingestão de álcool.

Aqueles que não apresentaram nenhum comportamento de risco representam apenas 3,9% dos entrevistados.

Atividade física insuficiente foi mencionada por 71,5% dos entrevistados como um dos hábitos que favorecem o aparecimento de doenças crônicas, seguida por ingestão irregular de frutas e vegetais (58,4%), estilo de vida sedentário (54,1%), consumo frequente de guloseimas (32,9%), consumo de bebidas alcoólicas (28,1%), ingestão regular de refrigerantes (17,2%) e tabagismo (6,8%).

O oncologista Fernando Zamprogno destacou que o que a pesquisa aponta é algo que já se sabe na prática. “Temos visto os fatores de risco de câncer presentes desde o início das nossas vidas”.

Obesidade

Segundo ele, é comprovado que a obesidade está relacionada a vários tipos de câncer.

“Se a pessoa tem dieta inadequada desde pequena, se fica obesa desde pequena, está em risco. Quanto maior o tempo em obesidade, maior o risco”.

Ele enfatizou que hoje as pessoas passam mais tempo em frente à TV que há alguns anos, quando as crianças e adolescentes brincavam na rua.

“Temos que comprar mais comida na feira. Temos que descascar mais e desembalar menos. É possível mudar de hábitos”.


Esportes

Imagem ilustrativa da imagem Quais são os riscos para a saúde dos jovens que não fazem atividades físicas?
Fabiane Coelho e a filha Julia Coelho |  Foto: Acervo pessoal

Quem busca ficar de fora das estatísticas é a estudante Julia Coelho de Freitas, de 14 anos. A mãe dela, a administradora Fabiane Coelho, de 45, contou que vem buscando, com acompanhamento médico, superar a dificuldade que a filha tem com alimentação.

“Apesar do incentivo, a alimentação de Júlia não é tão rica em nutrientes. Mas como ela é apaixonada por esportes, incentivamos que ela faça atividades físicas regulares.


Saiba mais

Estudo

Publicado pela BMC Pediatrics, em fevereiro deste ano, um estudo apontou que 80% dos adolescentes no Brasil têm dois ou mais comportamentos que facilitam a predisposição a problemas como obesidade, hipertensão, diabetes e até câncer, algumas das doenças crônicas não transmissíveis.

O levantamento foi feito com base na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) de 2019, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entrevistas

Ao todo, 121.580 adolescentes de 13 a 17 anos foram entrevistados.

Os jovens foram perguntados sobre sete fatores, como o consumo de frutas, vegetais, refrigerantes, guloseimas, prática de atividades físicas, sedentarismo, tabagismo e ingestão de álcool.

Desses, 28,3% e 27% apresentaram, respectivamente, dois ou mais hábitos de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.

Mais propensos

O estudo mostrou que os jovens de 16 a 17 anos, moradores do Sudeste, e aqueles que relataram uma autoavaliação ruim ou muito ruim da própria saúde foram identificados como os mais propensos a apresentar dois ou mais fatores de risco.

Já entre aqueles que declararam cinco ou mais hábitos, 63,6% eram mulheres, 54,7% tinham de 13 a 15 anos; 40,2% eram de cor da pele branca; 48,2% residiam na região Sudeste; 85,3% estudavam em escola pública; 96,5% residiam em área urbana e 55,1% autoclassificavam seu estado de saúde como muito bom ou bom.

Menos propensos

Já os adolescentes do sexo masculino, aqueles de raça mista e residentes de áreas rurais estão menos propensos a manifestar comportamentos que possam evoluir para doenças crônicas não transmissíveis.

Detalhe: aqueles que não apresentaram nenhum comportamento de risco representam apenas 3,9% dos entrevistados.

Doenças crônicas

São responsáveis por 75% das mortes gerais e 15% dos óbitos prematuros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre os adolescentes participantes da pesquisa, 50,7% se identificaram como mulheres, com a maioria na faixa etária de 13 a 15 anos.

Além disso, 43,6% tinham cor de pele mista, 38,8% residiam na região sudeste, 85,5% frequentavam escolas públicas e 69,6% auto declaravam a saúde como muito boa ou boa.

Fonte: Folhapress.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: