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Saúde e bem-estar

Ministério da Saúde estuda dar remédio de graça contra a obesidade ainda este ano

Ministério da Saúde vai analisar a inclusão da semaglutida, princípio ativo de Ozempic e Wegovy. Especialistas aprovam a medida


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Imagem ilustrativa da imagem Ministério da Saúde estuda dar remédio de graça contra a obesidade ainda este ano
O Ministério da Saúde vai analisar a inclusão da semaglutida, princípio ativo do Ozempic e Wegovy, no Sistema Único de Saúde (SUS) |  Foto: Freepik

Pacientes que vivem brigando com a balança terão uma novidade em breve. É que a rede pública pode receber o primeiro tratamento medicamentoso injetável contra a obesidade.

O Ministério da Saúde vai analisar a inclusão da semaglutida, princípio ativo do Ozempic e Wegovy, no Sistema Único de Saúde (SUS).

Trata-se de uma substância análoga ao GLP-1, regulador fisiológico do apetite e da ingestão de calorias, localizado no cérebro, que atua diretamente no tronco cerebral e no hipotálamo, glândula controladora do sistema endócrino e nervoso.

Estudo científico, duplo cego randomizado, acompanhado durante 12 semanas, comprovou a perda de cinco quilos em pacientes que receberam o medicamento uma vez a cada sete dias.

À reportagem, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) informou que recebeu no dia 16 de dezembro uma solicitação para avaliar o medicamento semaglutida (Wegovy).

De acordo com o fluxo da Comissão, o tema será pautado até o final do primeiro semestre deste ano para avaliação inicial. O prazo para conclusão da análise, conforme legislação vigente, é de 180 dias, prorrogável por mais 90 dias.

O cardiologista e nutrólogo Pietro Lima considera um avanço a chegada desse medicamento ao SUS. De acordo com ele, a dose chega até 2,4mg e os valores podem chegar a R$ 2.500. “Uma canetinha dá para um mês”, disse.

Pietro Lima disse que os efeitos colaterais mais frequentes são gastrointestinais, como náuseas e constipação (intestino preso).

Lusanere Cruz, especialista em Endocrinologia e MBA em Atenção Primária, explicou que o medicamento é indicado em caso de obesidade, diabetes e síndrome metabólica, que não responderam à dieta e exercícios.

Sobre o tempo de uso do medicamento, ela disse que, como qualquer doença crônica (como, por exemplo, a hipertensão), deve ser mantido mesmo depois do controle clínico.

No entanto, Lusanere Cruz salientou que cada caso deve ser estudado de forma individual.

Saiba mais

A substância

A semaglutida é muito popular entre os brasileiros, mas com o nome comercial Ozempic (subcutâneo) e Rybelsus (oral).

Ela foi aprovada em 2018 pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) inicialmente para tratar diabetes tipo 2, em doses menores, abaixo de 1 miligrama.

Rapidamente um efeito colateral observado pelos pacientes, a perda de peso, multiplicou o uso do medicamento fora das indicações da bula.

Só em 2023, a Anvisa também deu aval para que fosse usado no tratamento de obesidade. O Ministério da Saúde vai analisar a inclusão da semaglutida no SUS.

Avaliação

Para que uma tecnologia em saúde seja incorporada ao SUS, é indispensável sua avaliação pela Conitec. A Comissão atua mediante demanda, assessorando o Ministério da Saúde nas decisões sobre a inclusão ou exclusão de tecnologias no sistema.

Durante a análise, são avaliadas as evidências científicas disponíveis, considerando aspectos como eficácia, acurácia, efetividade e segurança.

Além disso, é realizada uma avaliação econômica comparativa, levando em conta os benefícios, os custos e o impacto orçamentário para o SUS.

Atuação

a caneta de semaglutida atua diretamente no trato gastrointestinal, especialmente no estômago, aumentando o tempo de esvaziamento gástrico.

Assim, o alimento permanece maior tempo no estômago e isso faz com que a pessoa se sinta saciada mais precocemente e coma menor quantidade de alimento.

A segunda forma de ação é no sistema nervoso central, usando os circuitos neuronais que controlam o apetite, diminuindo a fome e, consequentemente, a ingestão de alimento pelas pessoas que fazem uso dessa medicação.

Fonte: Cardiologista e nutrólogo Pietro Lima, Lusanere Cruz, especialista em Endocrinologista, e Ministério da Saúde.

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